Manutenção

A aclimatação 

A aclimatação é um fenômeno que atinge todos os pássaros recentemente adquiridos ou capturados. Não acontece unicamente com os pássaros indígenas ou alienígenas, mas também com todos os canários e nos mais diversos graus.

Poderíamos defini-la como o período que o pássaro se habituará, gradativamente, as suas novas condições de vida: essencialmente alimentação e habitat.

É evidente que é um período particularmente difícil para o organismo do pássaro que está submetido a:

-um stress nervoso pelo fato de desaparição bruta! Das suas condições habituais de vida: tanto faz que seja de meio natural ou artificial.

-um stress alimentar: especialmente quando se trata de pássaros capturados; passagem ao regime de grãos secos para os granívoros ou ao regime de ração para os insetívoros, etc.

-um stress climático: sobretudo para as espécies tropicais com relação a temperatura e também a intensidade e a duração da iluminação, a umidade do ar, etc.

Constatamos desde já, que o problema da aclimatação é complexo, uma vez que baseia-se em três componentes: meio ambiente, microfilme e alimentação. É óbvio que a aclimatação será resolvida de acordo com cada caso, dependendo da origem e condições de cada pássaro adquirido.

Com relação a origem, podemos distinguir:
  1. Pássaros de criação, comprados diretamente no criador.
  2. Pássaros indígenas, capturados recentemente ou não, porém que não são de criação em gaiola.
  3. Pássaros exóticos importados, comprados diretamente do importador, sejam eles de criação ou não.
Qualquer que seja a providencia do pássaro, impõe se sempre uma quarentena, pois a nova aquisição pode, talvez, ser portadora de germes sem que a própria afetada demonstre e, portanto, sem marcas exteriores, ou porque a mesma já foi tratada anteriormente ou mesmo porque seu organismo reagiu espontaneamente e venceu a infecção, transmitir estes germes a outros pássaros que estejam em contato.


De fato, todos os pássaros, como todos os seres vivos, são portadores de germes microbianos ou viróticos, algumas vezes parasitários.Trata-se, geralmente, de germes banais tais como: colibacilos, salmonelas, etc.

Quando um pássaro goza de boa saúde, o número destes germes permanece numa taxa que não acarreta preocupação, entretanto se o organismo,por qualquer motivo se debilita, resfriamento ou deficiência alimentar,esgotamento ou por numerosas posturas ou por viagens prolongadas, stress de aclimatação, etc., os mecanismos de defesa interna ficam enfraquecidos e nesse instante os germes podem multiplicar-se de maneira desordenada infestando todo o organismo, ocasionando assim a doença que traduzir-se-á por sintomas específicos se for um só tipo de germe, ou por múltiplos sintomas se for ocasionado pela multiplicação de várias espécies de germes, dando lugar a uma doença poli microbiana de diagnóstico muito difícil. Geralmente é esta última hipótese que ocorre.

Repetindo, se o pássaro está com boa saúde, e entendemos por boa saúde, que não lhe falta nada para assegurar o bom funcionamento de todos os seus aparelhos, os germes banais permanecem a uma taxa aceitável e o organismo não é em nada afetado, portanto não é a presença de um microorganismo ou de um parasita qualquer que é o responsável pelas doenças numa criação. É o que acontece na natureza, os pássaros vão constantemente beber em poças de água, que sabemos são verdadeiras culturas de microorganismos e parecem não serem afetados, uma vez que possuem já as defesas naturais e o equilíbrio dos parasitas.

A guisa de conclusão, é preciso percebermos que qualquer pássaro que for introduzido em nosso criadouro, seja ele vindo do melhor ambiente e condição possíveis, sempre vai trazer consigo algo de diversos,parasitas e microorganismos diferentes dos existentes em nossos pássaros.Também é importante percebermos que nossa forma de alimentação, tipo de alimentação, local, etc., sendo outros que não os já acostumados pelo exemplar adquirido poderá afetar suas condições físicas e propiciar o aparecimento de alguma doença. Portanto, uma quarentena e fortificantes sempre se impõe a toda e qualquer nova aquisição.

Fontes: http://www.criadourokakapo.com/index.php?secao=artigo000000c
25/03/13
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  • Tarefas dos canaricultores ao longo dos meses de um ano.
Dezembro/Janeiro.
Efetuam-se as últimas crias. O que não se conseguiu até este mês, não adianta continuar a tentar, pois as fêmeas estão praticamente esgotadas pelo calor, pelo cansaço e pelo esforço da criação. Convém ir se preparando para a próxima muda, administrando para as fêmeas alimentação rica em vitaminas, aveia, etc. Terá que cuidar que a água seja abundante e fresca e que os alimentos brandos não cheguem a fermentar pelo calor. Cuidado com as mudanças bruscas do clima de verão.



Janeiro/Fevereiro.
Todos os utensílios que foram usados durante a época de cria, serão desinfetados corretamente e guardados para a próxima cria. Os exemplares deverão estar nas voadeiras ou gaiolões de emenda. Devemos observar o seu vigor e estado geral de saúde. A alimentação deve ser variada e rica em cálcio para que possam enfrentar o desgaste originado pela muda.


Fevereiro/Março.
Os canários estão em plena muda, não deveremos perder de vista, sobretudo, os últimos filhotes que são os mais débeis, assim como também os exemplares adultos, tratando de ajudá-los no transtorno da troca de penas, preservando-os das correntes de ar e mantendo uma abundante e variada alimentação.



Março/Abril.
Mês de pouca atividade. Os exemplares continuam nas voadeiras. Estarão em sua maioria com suas novas plumas, e com a muda terminando. Devemos começar a escolher os melhores filhotes.


Abril/Maio.
Começa o frio e deveremos aumentar na comida a porcentagem de alguns grãos oleaginosos (níger, cânhamo, etc.). Se iniciará a seleção dos pássaros que poderão ser candidatos a Concursos, colocando-os em gaiolas individuais.



Maio/Junho.
Chega o rigoroso inverno. A alimentação será mais forte, pois o organismo consome grande quantidade de calorias. Observaremos com mais detalhes os pássaros que selecionamos para exposição, mantendo-os em perfeita higiene.


Junho/Julho.
Mês de exposição. O canaricultor obterá o fruto de tudo o que sonhou, não devendo deixar-se levar por algum desengano, pois, em canaricultura sempre haverá o que aprender, e a melhor forma de fazê-lo é corrigindo os fracassos ocorridos. E quanto ao cuidado com os exemplares, seguiremos com a indicação dos meses anteriores, boa alimentação e preservação contra os rigores do inverno


Julho/Agosto.
Começaremos as tarefas da reprodução, serão selecionados, minuciosamente, os casais, observando que ambos os componentes se completem, de acordo com o que desejamos criar.


Agosto/Setembro.
Se o tempo ajudar, teremos fêmeas chocando e para meados do mês, os primeiros filhotes, a quem dispensaremos cuidados especiais, alimentação fresca e variada, abundante e nutritiva. Se tratará no possível, de não molestá-los, apesar de vigiar se constantemente, em momentos oportunos, se os pais tratam dos filhotes.


Setembro/Outubro.
A criação estará em pleno apogeu, e teremos filhotes emplumados e outros a sair dos ninhos, deveremos estar atentos ao comportamento dos pais, pois alguns machos mais fogosos molestam as fêmeas. Se isso ocorrer, deveremos então separá-los . Por outro lado, pode ocorrer que fêmeas arranquem penas dos filhotes, no seu afã de fazer novo ninho. Deveremos então separar os filhotes com uma grade, possibilitando a fêmea a continuar tratando dos filhotes, até que possam comer sozinhos.


Outubro/Novembro.
Neste mês, tendo em conta as indicações feitas para outubro, e quando a criação segue em pleno apogeu, se cuidará que as águas sejam frescas e que os alimentos não cheguem a fermentar, principalmente os brancos (pão com leite, etc.). Não devemos nos descuidar do fator higiene que é de suma importância a esta altura do ano, pois poderão aparecer piolhos e outros parasitos. Teremos que nos assegurar, também, que a noite os mosquitos não molestem os canários, pois estes visitantes noturnos trazem grandes transtornos.



Novembro/Dezembro.
Estaremos na terceira postura ou ninhada, alguns na quarta. Observaremos, como nos meses anteriores o estado dos alimentos e dos bebedouros. Todos os pássaros cevem estar protegidos do rigor do calor. Estaremos com os filhotes da primeira e segunda ninhadas nas voadeiras. Poremos atenção especial na prevenção contra piolhos para que não ataquem as fêmeas, que deverão estar extenuadas pelo esforço realizado.
De um modo sintetizado, analisamos as tarefas mais elementares de acordo com o mês calendário, os pormenores sobre acasalamentos, alimentação, preparação para exposições etc. etc. Boa sorte!!!

Frete: http://www.criadourokakapo.com/index.php?secao=artigocor000263
25/03/13
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Transporte de pássaros 
Muitas pessoas me perguntam como fazer o transporte de pássaros adequado para viagens curtas e de longa distância.Então, segue abaixo o novo post referente a duvida em questão.

Pode ser feito em gaiolas ou caixa de madeira leve, apropriada. Para distancias grandes, colocar bebedouro ou pote de água com algodão ou esponja úmidos, alem de comedouro para grãos. Colocar pedaços de maçã ou milho verde (alimenta e evita desidratação). Verificar o tamanho e característica dos pássaros para estabelecer o tamanho de transporte adequado, com sistema de ventilação abundante, e com segurança. Cuidar da lotação (número de pássaros por área) e limpeza da embalagem.

Não deixar as gaiolas e/ou transportes no sol, principalmente dentro de veículos parados (10 minutos são o suficiente para acontecer mortalidade). Portanto, e recomendável viajar a noite, principalmente nos meses quentes do ano.

DOCUMENTAÇÃO - Para fora do estado, apresentar a Guia de Transito Animal – GTA, fornecida por Veterinário credenciado pelo Min. da Agricultura e da Secretaria da Agricultura. No caso de pássaros /aves silvestres, que devem ter anel fechado, alem de relação de pássaros e carteira de criador, atualizada no IBAMA. Sem anel não pode transitar. Com anel aberto (matrizes), e necessário, autorização expressa do IBAMA, acompanhado do Certificado de Transferência de Pássaro – CTP, alem dos outros documentos citados, inclusive GTA, no caso de transito interestadual.

PROVIDÊNCIAS - Reservar lugar com antecedência na Companhia aérea escolhida. Verificar os vôos e escolher o que seja direto ou com menor numero de transbordos. Cuidar do horário de saída (uma hora antes no mínimo) e chegada ( para o destinatário buscar no aeroporto logo após a chegada). Em outros meios de transporte, devemos procurar alojar adequadamente (fixação e ventilação). Revista UGCC 2001

Fonte: http://www.criadourokakapo.com/index.php?secao=artigocor000265
25/03/13
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Dicas para reconhecer uma ave saudável.

-Um pássaro saudável não fica com restos de comida ou sujeira no bico, pés e principalmente nas penas;
-Durante o dia não fica embolado, nem com a cabeça debaixo da asa;
-Fora da época da muda, a plumagem está sempre perfeita;
-Uma ave com boa saúde dificilmente fica parada no mesmo poleiro;
-Quando não estão doentes, os pássaros gostam de tomar banhos, não se importando com a temperatura ambiente;
-Pegando uma ave saudável na mão, você não perceberá a ossatura no peito, e a pele do abdômen terá cor normal, sem pontos pretos ou arroxeados.
-A respiração é normal e o pássaro sadio não fica ofegante depois de voar;
-As asas são simétricas e descansam naturalmente sobre o corpo;
-Os olhos permanecem sempre abertos e as penas não são arrepiadas;
-É possível perceber a vivacidade de um pássaro sadio; os doentes ficam geralmente amuados e quietos.

Fonte: http://www.criadourokakapo.com/index.php?secao=artigocor000251
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Higiene 

GaiolasAs gaiolas de arame galvanizado devem estar sempre limpas, para isso recomendo o uso de papel absorvente ou até mesmo o jornal onde se obtêm o mesmo sucesso (ou forrar a chapa galvanizada), ajudando na limpeza e conservação da chapa.

As grades devem ser limpas pelo menos de 15 em 15 dias, por isso devemos ter estrados e tabuleiros a mais para serem logo substituídos. se possível recomendo uma vez por ano antes de iniciar a época de criação uma limpeza geral das gaiolas e até mesmo pinta-las com tinta própria.

Utensílios
Os utensílios onde se metem os alimentos e água das aves devem ser especialmente bem lavados, pois assim evitasse muitos problemas de saúde dos canários. Eu lavo-os sempre num balde com Lixívia, e deixo-os durante uma semana de molho, depois lavo-os, depois de tarem lavados deixo-os secar ao sol.

Poleiros
Os poleiros de madeira devem receber um tratamento especial.

É onde as aves passam a maior parte do tempo, por isso convêm estarem sempre limpos, assim evita-se os parasitas, bactérias, microorganismos, que durante a noite atacam as aves, e que durante o dia se escondem em variados locais, para matar os parasitas recomendo um bom desinfectante, acho que é o suficiente para matar todos os parasitas. Os poleiros devem estar bem secos antes de serem metidos nas gaiolas, pois não vão os pássaros beber os restos de desinfectante que ficam nos poleiros, por isso devem ter substitutos desses poleiros para que os canários não fiquem sem poleiros num determinado tempo.

Banho com água
Como todo o ser humano as aves também gostam de tomar banho, pois recomendo pelo menos duas vezes por semana, coloque uma banheira aos seus canários, pois eles sozinhos vão tomar banho, se alguns não gostarem de água, recomendo um pulverizador ou um borrifador, e assim ajuda-os a tomar banho, mas atenção não lhes de em demasia, principalmente se estiver frio, pois a situações que o frio os pode levar a morte.

Banhos de Sol
Assim como o canários necessitam de um bom banho, também precisam de um banho de sol, assim ficam com o óptimo aspecto e recebem vitamina D que é indispensável no crescimento dos seres vivos.
Importante: os pássaros não devem ficar muito tempo ao sol, eu recomendo entre as 8 a 9 horas da manha e de tarde após as 16 horas. Para saber quando deve retirar o pássaro do sol é verificar se ele tem o bico aberto, após esse sinal ele deve ser retirado imediatamente do sol.

24/03/13

O corte das unhas nos Canários 
O corte das unhas nos canários deve ser feito quando estas se encontram excessivamente grandes e principalmente na altura da criação.

Como cortar as unhas?
Pega-se no canário e segurando-o firmemente, olham-se as unhas contra a luz. Ver-se-á que existe uma pequena veia dentro da unha. 

Localizando esta veia corta-se a uns 2 a 3 mm abaixo da veia. Tem que se ter o cuidado para não cortar este vaso sanguineo, pois poderá causar infecções ou até a morte do canário através de hemorragia. Caso acidentalmente isto ocorra cauterize o local com um palito de fósforo ainda quente, com uma faca ou coloque uma solução cicatrizante.

Autoria de: Pedro Freixo


Existem vários tipos de gaiolas para Canários: gaiolas para Canários cantores, gaiolas para criação e voadeiras. Para a manutenção de Canários em casa, é interessante a opção de uma gaiola de no mínimo 60 cm de comprimento, 30 cm de largura e 40 cm de altura, com comedouro, bebedouro, uma banheira rasa (2,5 a 3 cm em média) e alguns poleiros.

A limpeza é fundamental para a prevenção de doenças. Por isso, é interessante que a gaiola tenha uma bandeja removível que facilite o processo. Você pode optar por forrá-la com algum papel absorvente (tipo jornal) que deve ser trocado diariamente. Troque também a água diariamente e limpe os demais recipientes. Faça a desinfecção do bebedouro, comedouro, banheira e fundo da gaiola no mínimo duas vezes por semana. É interessante a retirada da banheira para evitar banhos à tarde. Evitar correntes de vento e locais úmidos e muito movimentados são cuidados que também auxiliam no bem estar destes canoros pássaros.


24/03/13
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A estação de criação, é sem duvida para cada criador o momento mais belo, aliciante, importante mas muito critico. O criador tem que estar preparado para superar as dificuldades e tentar obter os melhores resultados, para um futuro sucesso nas exposições.


Existem três factores essenciais, para um sucesso nas criações:

1 AMBIENTE
2 ALIMENTAÇÃO
3 TRATAMENTO TERAPÊUTICO

AMBIENTE

Luminosidade : Uniforme se possível natural evitando sempre os raios solares directos.
Quando recorremos à luz artificial, é preferível lâmpadas néon ou incandescentes à luz artificial. O aumento da luz artificial no local de criação é feito gradualmente, aumentando 5 minutos por semana até atingir as 14 horas de luz diárias.

TEMPERATURA

Não é necessário muita preocupação, basta situar-se entre os 15 e 25 graus centígrados. O importante no local de criação é evitar diminuição de temperatura repentinamente pois normalmente provoca danos irreparáveis tais como ovos atravessados, abandono dos ninhos ou jovens mortos por falta de calor.

HUMIDADE

Entre os 65 a 75%


Evitar, devendo para o efeito usar um aspirador

AR

É importante a renovação constante em relação ao numero de aves, existente no espaço das nossas instalações.
Evitar as correntes de ar.

HIGIENE

Manter o espaço limpo, não se deve superar por cada metro cúbico, duas gaiolas. Durante a criação, evitar a presença de estranhos no local. Observar rigorosamente um período de 40 dias quando introduzimos novas aves no local de criação.
Efectuar frequentemente (1 vez por semana) desinfecção de todos os acessórios, pavimento e paredes com sanisan (Bactericida Fungicida).

ALIMENTAÇÃO DURANTE A CRIAÇÃO

Escolher sementes de 1ª qualidade (sem pó) 80% Alpista - 10% Aveia - 5% Nabo - 5% Cânhamo.

PAPAS

Preparadas com matérias de 1ª qualidade sem excederem na quantidade de proteínas e gorduras. Aconselho: 1kg de MUSS - 1\2kg de Biancofiori - 1\2 de Biancovit, por cada kg desta mistura de papas, juntar:
25Gr de Mix Proteico, 25Gr de Levisan, 25Gr de Fermentos Plus e na agua dois dias por semana alternadamente Tisana e sprinterU.

Autor: Carlos Lima

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