Artigos em Geral


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(Diferentes colorações)



Canário Intenso:
É aquele que apresenta uma cor uniforme por todas as penas, não apresentando partes mais claras e outras mais escuras.









Canário Nevado:

Os nevados apresentam uma coloração com menos brilho, como se tivesse com talco por todas as penas, por isso tem um colorido bem mais suave.


Canário Mosaico:
Apresenta algumas partes do corpo com penas de coloração mais forte, como nos ombros e no dorso, e com o ventre branco ou outra cor.









Vale lembrar que se cruzarmos dois canários nevados os filhotes serão nevados, mas se cruzarmos dois intensos, termos filhotes intensos e também nevados. 

Fonte: http://casadospassaros.net
25/03/13
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O segredo do sucesso na criação de pássaros.
Com raras exceções, os criadores que se associam aos clubes, são aqueles que visitam as exposições, ou aqueles que por não poderem mais apreender pássaros indígenas, se dedicam à criação de pássaros que não pertencem à nossa fauna. 

Existem hoje 150 clubes registrados neste nosso imenso País, filiados à Federação Brasileira que fornece anilhas aos criadores filiados, para que possam participar de exposições e concursos.

A meu ver, três fatores são de suma importância para que o criador obtenha “sucesso”.

1-“O amor pelas aves”

Não basta apenas o cidadão gostar de ouvir o canto dos pássaros ou admirar o colorido de sua plumagem; ele deverá ser acima de tudo um apaixonado pelos pássaros e por que não dizer, pela natureza. No momento em que um pássaro é colocado na sua gaiola, você passa a ser o seu único senhor, e ele agora é seu dependente 24 horas por dia.

2-“Tempo disponível”

Além de oferecer alimentação e acomodação aos pássaros, você é obrigado a zelar pela sua saúde e pela higiene do seu criadouro. Tudo isto demanda, além de dinheiro, tempo.

O cidadão deve, antes de tudo, fazer uma reflexão para saber de quanto tempo dispõe para cuidar de seus pássaros. Nessa hora você não deve esquecer do seu esporte, do tempo de lazer com seus familiares.

Conhecido o tempo efetivamente disponível, a partir daí, você irá saber a quantidade de pássaros que você poderá ter.

3-“Espaço suficiente e adequado”

Tão logo você conclua quantos casais vai criar, saberá perfeitamente qual o espaço necessário para alojar seus pássaros. Convém reservar alguma área para futuras ampliações.

Gaiolas, voadeiras, bebedouros, alimentos, ninhos e demais utensílios devem estar nos seus respectivos lugares, nunca atrapalhando o dia-a-dia da sua rotina cotidiana. O espaço está diretamente ligado ao número de pássaros que você poderá ter ou vice-versa.

Se você quiser ter muitos casais vai precisar de um espaço cada vez maior.

Lembramos que um criadouro populoso, requer cuidados redobrados com prevenção de doenças.

Há quem diga que o criador deverá ter tantos casais, quanto a sua memória pode guardar. Se você de imediato não lembrar, por exemplo, qual o casal que está na gaiola nro 42, está na hora de diminuir o seu plantel.

Esses três fatores deverão sempre serem levados em conta. De nada vale você ter tempo, gostar (amar) os pássaros e não ter tempo disponível para eles; ou então ter tempo, gostar realmente de criar pássaros e não ter espaço suficiente para aloja-los.

Claro que o criador deverá, além do investimento financeiro que ele certamente fará, adquirir pássaros de boa linhagem; isto é fundamental.

Agora se com tudo isto, você não conseguir ser um grande campeão; não desanime, as coisas acontecem no momento e hora certos. Por enquanto vá curtindo o seu novo “hobby” e as novas amizades que você certamente fará.


Fonte: http://www.criadourokakapo.com/index.php?secao=artigocor000258 
25/03/13 
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Rusticidade e capacidade reprodutiva


(VERDE MARFIM NEVADO)

Quando falamos em canários de cor, a imagem que nos vem a mente é a de uma ave de extrema beleza, plumagem sedosa, forma extremamente estilizada etc. Todos esses aspectos são sem dúvidas, a marca registrada desse pássaro que hoje é o mais criado no mundo. 
Existem no entanto, para nós criadores, aspectos que vão além de sua beleza externa e que são de extrema importância para o sucesso na criação. A sua estrutura interna, resistência as doenças e capacidade reprodutiva, são aspectos essenciais, muitas vezes esquecidos por nós.
Observandoa natureza, podemos apreciar que o perfeito equilíbrio que nela ocorre, se deve a uma constante adaptabilidade de cada uma das espécies existentes, ao meio em que vivem.
Existem leis extremamente interessantes, que particularmente e fascinam observar e que determinam a base da perpetuação das espécies. Na época previa ao cio, determinadas espécies, tem como comportamento básico, a briga entre os machos, sendo que os ganhadores e mais fortes serão aqueles que, aparecerão com as fêmeas para produzir filhos mais fortes. Os reprodutores que correm atrás de uma manada para se alimentarem, sempre pegam aquele indivíduo que corre menos, determinando que o mais fraco será excluído do rebanho. Na hora da fecundação, somente o primeiro espermatozóide, em dezenas ou centenas de milhões, será que irá fecundar o óvulo, indicando ŕ espécie. Estas leis de seleção natural, são cumpridas rigorosamente desde as mais elementares formas, de vida até as mais evoluídas, e para qualquer uma delas, seja animal, vegetal ou aquática e enfim, nenhum ser vivo escapa dela. Mas como isso tudo dentro das espécies, tem comportamento em meu canaril? Em primeiro lugar nosso critério de seleção năo esta orientado para a rusticidade e sim para beleza, de forma que já estamos mudando bastante as regras originais da vida selvagem. Isto acontece em qualquer seleção genética de todos os animais criados em cativeiro. Que cria cavalos de corrida, está preocupado em que seu produto corra cada vez mais rápido, quem cria frangos quer que seu produto tenha cada vez uma conversão de peso maior, e nós queremos que nossos filhotes sejam cada vez mais bonitos.
Por năo fazermos uma seleção natural muito rigorosa, automaticamente estamos num risco que é o de termos colônias cada vez mais fraca. Como se tudo isso năo bastasse, utilizamos para combater os inimigos das nossas aves, produtos que representam uma verdadeira “faca de dois gumes”, tais como antibióticos sem ter feito um antibiograma, ou aplicamos subdosagens, estaremos provocando uma seleção natural nas colônias de bactérias, matando as mais fracas e permitindo que as mais fortes se perpetuem, sendo que esta seleção, sem lugar a dúvidas, mais cedo ou mais tarde, se voltarão contra nossas aves. O exemplo mais evidente deste perigo está no alto risco das infecções hospitalares, pois as cepas bactérias daqueles locais, suportam verdadeiras “batalhas químicas”, houve uma rigorosíssima seleção por rusticidade e em conseqüência o seu combate no organismo é extremamente difícil. A estrutura psicológica do ser humano é bastante diferente de tudo aquilo que ocorre na natureza. O leão, o tubarão, o lobo etc., são mostrados como indivíduos malvados perversos, e năo como parte integrante de uma estrutura perfeita, cumprindo um papel fundamental na perpetuação das espécies. Por outro lado, temos uma sensibilidade muito grande por aqueles indivíduos mais fracos ou com alguma deficiência, o que faz dedicarmos com que demos a eles um trato mais esmerado, procurando por todos os meios, a sua sobrevida.
Todos nos já tivemos casos de filhotes fracos ou com deficiências, e constatamos que automaticamente, a canária se recusa a alimentá-lo deixando que o mesmo morra, e o que é pior, muitas vezes condenados a fêmea por tal comportamento.
Tenho a convicção, de que a grande maioria dos casos em que a fêmea năo trata dos filhotes, ou ela está doente, ou os filhotes estão.
Muitas vezes, me perguntam também sobre métodos para tratar dos quistos de pena. Pessoalmente năo vejo nenhum motivo para tratar deste problema. Os canários que apresentam quistos devem ser separados automaticamente do plantel.
Este problema, como tantos outros, que por ser transmitido geneticamente, representa um verdadeiro risco caso năo seja eliminado.
A propensão as doenças, assim como o comportamento reprodutivo (fertilidade, quantidade de ovos colocados, cuidados com os filhotes, etc.) são todos eles, transmissíveis geneticamente.
Creio que no mínimo, devemos estar sempre conscientes deste fato, e saber que ele tem um peso importantíssimo no resultado final.
O nosso objetivo deve ser o de criar exemplares cada vez mais bonitos e numerosos, pois qualidade sem quantidade ou vice versa, redundarão fatalmente numa decepção na hora da avaliação dos nosso resultados e dos concursos.

Fonte: http://www.criadourokakapo.com/index.php?secao=artigocor000253
25/03/13 
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Os canários da linha clara


A cor dos canários se manifesta basicamente por 3 fatores: presença de melanina, pigmentaçăo lipocrômica (cor de fundo) e categoria (distribuição do lipocrômo na plumagem).

A melanina é um pigmento de origem proteico que ajuda os seres vivos a se proteger dos raios solares e no caso dos pássaros representa um grande aliado na camuflagem para se proteger dos predadores.

Já no inicio do século XVIII surgiam nas criaçőes em cativeiro alguns exemplares mutados que apresentavam em suas plumagens ausência parcial de depósito de melaninas, dando um visual de manchas claras na plumagem.
Um trabalho simples de seleção foi aumentando as áreas de ausência de melanina, até obter canários completamente claros, sem a menor manifestação melânica na plumagem fato este que gerou um grupo diferenciado de canários chamados de linha clara". Todos estes canários eram originariamente amarelos. Introduzindo novas mutações além do fator vermelho, os canários da linha clara totalizam hoje 36 cores diferentes que tentaremos analisar a seguir.
No Brasil, temos verdadeiro orgulho de possuirmos uma grande quantidade de criadores de alto nível técnico especializados nestes canários, e um padrăo competitivo excepcional. Identificação, avaliação e julgamento.
A ausência de melaninas e a subplumagem branca, são as características próprias destes pássaros.
Os canários da linha clara são subdivididos em 4 grandes grupos:
1)sem fator vermelho de olho preto
2)sem fator vermelho de olhos vermelhos
3)com fator vermelho de olhos pretos
4)com fator vermelho de olhos vermelhos
Nos grupos 1 e 2, assim como nos 3 e 4, a forma de julgamento é idêntica mudando apenas a presença ou năo de olhos vermelhos.
Nos canários de linha clara 50% do valor total de julgamento se atribui a qualidade da cor, composta por dois elementos:
Variedade (qualidade, quantidade e distribuição da cor) 30% dos pontos
Categoria (qualidade de intensos, nevados ou mosaicos) 20% dos pontos
No caso especifico dos brancos e brancos dominantes, junta-se a variedade e categoria numa única avaliação  pois trata-se de exemplares com ausência de cor e sem manifestação visual dos fatores intenso, nevado ou mosaico.
Desprende-se então  que tanto a variedade como a categoria dos canários de linha clara, tem uma importância muito maior do que nos canários chamados de "linha escura" e, tanto na hora do acasalamento como no julgamento, nos devem inspirar especial atenção.
Faremos um rápido comentário sobre a composição das cores dos canários de linha clara e suas principais características.


VARIEDADE (LIPOCRÔMO OU COR DE FUNDO)
Branco năo é uma cor ou lipocrômo, e sim a ausęncia do. É o canário com menos elementos a serem avaliados no que refere a cor. 50% da pontuaçăo destes canários recai exclusivamente na sua brancura.Por este motivo e pela própria delicadeza da cor branca, săo os canários onde o preparo tem maior importância.
Branco dominante sua situaçăo é semelhante a dos brancos, com uma única exceçăo de que apresenta "incrustaçőes" amarelas nas asas. É importante que apresentem o mínimo possível de incrustaçőes de cor amarelo limăo, mas lembre que as mesmas devem ser visíveis sem esforço visual exagerado.
Amarelo tręs elementos caracterizam a qualidade destes exemplares: qualidade, quantidade e distribuiçăo.Na qualidade, devemos apreciar um amarelo puro bem definido sem tendęncias para tonalidades douradas.Na quantidade (como a palavra indica), esperamos que os exemplares tenham a virtude de depositarem a maior quantidade de lipocrômo na sua plumagem.Na distribuiçăo, esperamos que ela seja o mais uniforme possível, valorizando os canários que apresentarem a mesma cor, da cabeça até a ponta da cauda.
Observaçăo: as características de qualidade, quantidade e distribuiçăo acima descrita, săo comuns năo só para os canários amarelos, mas também para os amarelos marfins, vermelhos e vermelhos marfins. Para evitar sermos redundantes, năo as repetiremos» na descriçăo das cores a seguir.
Amarelos marfins esta mutaçăo provocou um efeito diluidor na cor amarela, dando uma tonalidade amarfilada. Lembremos de todas formas que se busca a máxima expressăo do lipocromo, de tal forma que uma vez identificado sem dúvidas o fator marfim, valorizaremos aqueles exemplares com maior expressăo de lipocromo.
No Vermelho quanto maior a expressăo do vermelho e mais brilhante, mais valorizado será o exemplar. Vermelho marfim a mutaçăo marfim deu ao vermelho uma tonalidade rosa característica.
Assim como nos amarelos marfins, uma vez que năo tenhamos dúvidas da atuaçăo do fator marfim deveremos preferir aqueles pássaros com maior expressăo de lipocromo.


CATEGORIA
Três elementos compőe a categoria: intensos, nevados e mosaico machos e mosaico fêmeas Intensos: o depósito de lipocromo na totalidade das penas, chegando até a borda das penas, da a estes exemplares um visual de total presença da cor de fundo, sem presença de qualquer "escamação" branca .
Nevados: nestes canários, a borda das penas é branca, dando um aspecto de escamaçăo ou nevadismo. As bordas brancas das penas devem ser finas, nítidas e bem distribuídas pelo corpo todo.
Mosaico machos: uma distribuiçăo pela plumagem de regiőes com predominância de lipocromo e outras com predominância de branco, fazem destes pássaros exemplares onde o desenho e o contraste marcam a qualidade.
Havendo marcado dimorfismo entre machos e fęmeas, os mesmos săo julgados separadamente.
Os machos tem como característica principal, a presença de uma ampla e bem delimitada máscara facial. A presença de um lipocromo intenso na mesma, assim como nos ombros e uropígio e a presença de lipocromo restrita ao centro do peito, săo as características fundamentais.
Mosaico fęmeas: a característica principal que as diferencia dos machos é apresença de apenas um risco de lipocromo na altura dos olhos, contrastando com um branco puro no resto da cabeça e corpo, com exceçăo dos ombros e uropígio bem intensos. Fundamental é que o desenho do risco na altura dos olhos, seja o mais nitido e intenso possível, pois e parte fundamental do desenho. Verificamos também a importância de um uropígio o mais intenso possível.
As combinatórias dos diferentes tipos de variedade com os diferentes tipos de categoria, geram todas as cores dos canários chamados linha clara, com exceçăo dos brancos e brancos dominantes. Nestes últimos a categoria năo se manifesta indicando na ficha de pontuaçăo (conforme acima descrito) que variedade e categoria serăo avaliadas em forma conjunta.


ACASALAMENTO
O acasalamento requer técnicas que năo podem ser descuidadas.
Aqui văo algumas dicas importantes:
Verifique os elementos de maior pontuaçăo na ficha de julgamento da OBJO e dę especial prioridade aos elementos com maior valor em pontos.
Tenha presente que as fêmeas em geral tem menos lipocromo e qualidades de categoria inferiores aos machos. Assim sendo, compare machos com machos e fêmeas com fêmeas ao escolher as matrizes que irăo para a reproduçăo.
Jamais junte dois canários com os mesmos defeitos, pois haverá uma notória tendęncia para que esses defeitos se acentuem nos filhotes.
O grande desafio é somar virtudes e eliminar defeitos, de tal forma que os eventuais defeitos de um exemplar de verăo sempre serem compensados com virtudes do outro canário que compőe o casal.
Mosaicos
Os canários mosaicos merecem um capítulo ŕ parte no que refere a acasalamentos. Se observamos com atençăo o padrăo que se pede para machos e fêmeas no Manual de Julgamentos, poderemos perceber que a obtençăo de Campeőes em ambos os sexos requer um modo de trabalho diferenciado.
Se no macho se valoriza uma máscara ampla e bem intensa já na fêmea se valoriza apenas uma lista na altura dos olhos, se um macho campeăo brasileiro pela impressionante máscara que deve apresentar, jamais conseguirá produzir uma fêmea dentro do padrăo, e o mesmo poderemos dizer de uma fêmea que apenas apresente uma listra na altura dos olhos, jamais terá filhos com máscara muito grande e definida.
Deduzimos entăo que o caminho mais inteligente para obtermos machos bons, seja a partir de fêmeas muito brancas, mas com uma nítida máscara facial que possam transmitir aos seus filhos. Por outro lado, para obtermos fêmeas boas, deveremos usar machos com mascara muito intensa. porém bem reduzida de tal forma a evitar incrustaçőes faciais indesejadas nas filhas.

Texto retirado do site: http://www.criadourokakapo.com/index.php?secao=artigocor000220

Canários: Macho ou Fêmea?

Esta pergunta é a que mais se faz ouvir em época de exposição ou a que antecede a formação de casais. É uma situação difícil, porque nem sempre o exemplar se apresenta em condições normais, está magro, devido a uma deficiência alimentar ou está se restabelecendo de alguma infecção, neste caso todas as barrigas são iguais. O procedimento mais comum é de assoprar as penas do abdomem e verificar se a barriga for pequena, curta, com espigão já virado para cima será macho, comprida na forma de ponta de um charuto estamos diante de uma fêmea. Os canários da linha escura além desta verificação, a quantidade de feomelanina no manto das fêmeas será sempre em maior quantidade que no manto dos machos, ou seja toda fêmea tem mais canela nas costas, faça a comparação antes de perguntar. No caso em que o macho é portador de uma mutação ligada ao sexo, a fêmea normal para essa mutação, todo filhote que nascer com a cor da mutação do pai, será uma fêmea.Nos mosaicos, no transcorrer da muda o filhote que tiver a cabeça acentuada por uma máscara característica da raça será um macho.

Fonte: http://passarocanariobelga.blogspot.com/2009/04/e-macho-ou-femea.html
25/03/13
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Para se ter sucesso na criação são necessários alguns requisitos, dentre eles podemos destacar:
  • Gostar muito de pássaros: Como toda profissão, se você não gostar do que faz vai acabar se demostivando e perdendo o interesse e quem vai sofrer com isso são os canários;
  • Ter algum dinheiro para investir: Afinal você precisará de comprar canários, gaiolas, comedouros, bebedouros, vitaminas, rações, sementes…;
  • Tempo Disponivel: Quanto mais casais você tiver mais tempo você irá gastar com eles, lembre-se que a água deverá ser trocada diariamente, que não pode faltar comida, quando os filhotes nascerem você terá mais trabalho ainda;
  • Espaço para criação: Neste ponto é extremamente importante observar que cada casal terá pelo menos 10 filhotes por estação de cria, e que você terá que ter um espaço para os filhotes enquanto não os conseguir vender;
  • Parceiro que não reclame: Imagine sua esposa(o) todo dia reclamando do barulho, sujeira e outras coisas que acontecem na sua criação? Com certeza iria ser complicado administrar;
  • Disposição de aprender: Ninguém é dono da verdade, talvez um amigo ou outra pessoa tenha uma técnica que vai fazer você conseguir 5 filhotes a mais por ano em cada casal, ou diminuir o disperdício de comida, ou seja, você tem que aprender com as outras pessoas e melhorar sempre;
  • Pesquisa de mercado: Veja quem pode comprar os seus filhotes, qual o preço que irão pagar, quantos filhotes pretendem comprar, enfim, não adianta você ter canarios belga de ótima qualidade mas não ter ninguém para comprar.
Estas são 7 dicas básicas que todos devem seguir antes de iniciar qualquer tipo de criação de canários belga com fins comerciais. Lembre-se que todos os grandes criadores começaram com poucos casais e ao longo do tempo aumentaram e aprimoraram suas criações, conseguindo desta forma sucesso.

Fonte: http://casadospassaros.net
25/03/13
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Gaiolas, acessórios e utensílios indispensáveis na criação de canários
Por: Vinicius Manhanini,

Na primeira postagem sobre a série de matérias sobre como criar canários belga, eu falei um pouco sobre o local ideal para instalação de um canari, seja ele construído ou aproveitando um local já existente.

Hoje vamos falar sobre gaiolas, utensílios e acessórios que são utilizados na criação dos canários, volto a lembrar que esta série de posts servem para qualquer espécie, sendo necessários apenas algumas modificações, como tamanhos das gaiolas e ninhos.

GAIOLAS

Existem diversos tamanhos e modelos de gaiolas no mercado, o recomendado é fazer uma pesquisa de preços e qualidade, elegendo assim um modelo padrão para ser comprado, deixando a criação com um aspecto mais profissional além de tornar mais fácil o manuseio. As gaiolas mais recomendadas são as com divisória removível no meio, com grade-piso no fundo para facilitar a limpeza e com comedores externos. Os fundos devem ser forrados com papel, isto torna a limpeza mais rápida e fácil.

 
Existe no mercado baterias de criação onde as gaiolas podem ser empilhadas e agrupadas uma do lado da outra, aproveitando assim todos os espaços. As gaiolas também podem ser colocadas na parede, por meio de pregos ou parafusos. Uma coisa importante e que um casal não veja outros casais, uma vez que eles podem distrair-se ou começar brigas, para isso pode-se colocar um papelão ou um material fosco(seria melhor pois passaria luz).


Na limpeza das gaiolas não podemos esquecer dos poleiros, eles devem ser mantidos sempre limpos, podemos raspa-los e lava-los com uma solução desinfetante. Também podemos coloca-los no forno quente por alguns minutos para melhorar sua higiene.

ACESSÓRIOS E UTENSÍLIOS

Existem inúmeros acessórios e utensílios  alguns são indispensáveis, outros nem tanto. As gaiolas devem ter apenas o necessário, pois um exagero em equipamentos pode tornar a manutenção complicada e tomar muito tempo.

Um dos melhores comedouros são os tipo meia lua ou concha e os bebedouros podem ser os comuns, sendo que ambos são colocados do lado de fora das gaiolas. Outro utensilio importante são as banheiras, uma vez que os pássaros gostam e necessitam tomar banhos frequentes. Os comedouros e bebedouros devem ser limpos de preferência todos os dias, evitando o acumulo de limo ou pó.





Os canários utilizam ninhos em forma de taça e para devemor oferecer fios de estopa, capim, ou outro material para a canaria o forrar. Os ninhos devem ser trocados e limpos sempre após os filhotes sairem do ninho e antes das fêmeas começarem novas posturas.


Na próxima postagem vou falar sobre a escolha das matrizes para formação do plantel, enquanto isso que tal deixar sua opinião sobre esta matéria ou ler as matérias abaixo:


24/03/13
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Principais causas de morte dos filhotes

É muitas vezes difícil estabelecer a causa de morte dos canários no entanto, na maioria das vezes deve-se ao uso de práticas incorrectas. Se se seguirem os conselhos a seguir descritos pode-se minimizar o risco de morte.
A mortalidade pode ocorrer antes do nascimento (aborto) ou depois de nascer.

ABORTOS
A morte do embrião pode suceder-se nos primeiros dias de incubação, numa etapa intermédia ou próximo do nascimento.
a) As alterações cromossómicas, a presença de pesticidas, de medicamentos, de toxinas ou infecções transmitidas pelos progenitores são causas suficientes para que o embrião morra poucos dias depois do ovo começar a ser chocado.
b ) A morte numa etapa intermédia pode dever-se a uma má alimentação. A má alimentação pode caracterizar-se pela falta de vitaminas como a D3, K, B2, B5, B6, B12, biotina, ácido fólico e outras substâncias como o magnésio, fósforo, ácido linoléico, etc. Este défice nutricional pode ser provocado indirectamente pelo uso excessivo de antibióticos uma vez que estes destróiem a flora digestiva que é responsável por sintetizar algumas das substâncias anteriormente referidas.

As infecções virais, bacterianas e fungícas também podem ser consideradas como responsáveis pelos abortos nesta fase.

c) Finalmente, a morte da cria pouco após o nascer pode dever-se à presença de genes letais ou a alterações cromossómicas. Para se apurar determinadas características nas raças dos canários recorrer-se com demasiadas frequência à consanguinidade (cruzamento de irmãos). Esta prática é de evitar pois trás mais problemas do que aspectos positivos.
O défice de vitaminas como a vitamina A, D3, E, K, ácido fólico, o famoso "ponto negro" também são responsáveis pela morte da cria. Às vezes práticas tão fáceis como por a banheira ou uma esponja com água na gaiola para aumentar a humidade desta podem evitar que a cria não consiga partir a casca do ovo.


MORTE AO NASCER
Noutras ocasiões a morte ocorre quando o canário já nasceu. Algumas das causas são:

a) Abuso de antibióticos.
È normal por parte de quase todos os canaricultores o abuso de antibióticos nos momentos que antecedem o período de criação e mesmo durante a época de criação com o pretexto de "desparazitação" ou de "preparação dos reprodutores". Nesses períodos os canários são bombardeados com cocktails de antibióticos. Este uso e abuso da medicação provoca mais inconvenientes dos que vantagens uma vez que os sintomas que surgem são:
- Imunodepressão: está provado que certos antibióticos reprimem o funcionamento do sistema imunológico das aves.
- Surgimento de resistências bacterianas: no caso de doses inadequadas ou mesmo quando o antibiótico é usado durante uma época do ano que não é recomendável faz com que as bactérias possam ficar resistentes a esses antibióticos de tal maneira que quando realmente necessitamos o medicamento já não faz efeito.
- Alterações digestivas: com os antibióticos não só se eliminam as bactérias perigosas como também as benéficas, estas últimas estão encarregues de produzir substâncias úteis para o organismo do canário, como por exemplo as vitaminas.
- Surgimento de infecções fungícas: as bactérias e os fungos encontram-se em equilíbrio no intestino das aves, pelo que a eliminação de um deles favorece o crescimento excessivo do outro.
- Alteração do desenvolvimento embrionário: Está provado que algumas substâncias como a penicilina, as sulfamidas, etc interferem com o normal desenvolvimento embrionário.
O ideal é o uso com precaução quer nas doses quer na época aconselhada a administrar.

b ) Hipo o hipervitaminoses.
Pequenas deficiências vitamínicas nas fêmeas podem ser de grande importância durante a reprodução, sobretudo se fez várias posturas. Mesmo os níveis aconselhados a um canário adulto podem ser insuficientes a uma fêmea na época de criação. Actualmente existem casos de hiper vitaminas (vitaminas a mais) resultantes do uso de habitual que os canaricultores fazem dos suplementos vitamínicos e das papas de criação uma vez que estas já vêm com o nível de vitaminas necessárias. Este excesso de vitamínicas resulta igualmente em danos nos canários.

c) Preparação inadequada dos alimentos.
A grande maioria dos criadores de canários serve os seus alimentos húmidos para favorecer a digestão das crias. O uso do germinado, cuscuz ou da papa húmida pode resultar em danos se não se preparar correctamente ou se se deixar demasiado tempo na gaiola. As altas temperaturas e a humidade favorecem o aparecimento de bolor, bactérias, não sendo estranho que algumas crias em vários aviários sofram de infecções por cândidas.

d) Higiene deficiente.
A época de criação é uma etapa de muito trabalho para o canaricultor, pelo que muitas vezes a higiene é um aspecto marginalizado. Isto favorece o aparecimento e propagação de infecções bacterianas intestinais que se vão traduzir em diarreias. Noutras ocasiões para manter o aviário quente o canaricultor não deixa existir uma boa ventilação nas instalações criando desta forma problemas respiratórios (dificuldade respiratória, sinusite, etc.) nas aves.
Estas são algumas das causas de morte dos canários durante a criação. Lamentavelmente não são as únicas mas são as principais e que facilmente se podem evitar. Em situações de mortalidade generalizada é aconselhável pedir o auxílio de um veterinário perito em aves.

Texto: Enrique Moreno Ortega, Veterinário especialista em Aves
Tradução: Ivo Leite
24/03/13
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Pequeno Dicionário de Termos Aplicados
ALELOS
Genes em que se designam os caracteres.

ANILHA
Abraçadeira inviolável para controle de criação.

AUTOSSOMAL
Mutação independente do sexo dos indivíduos do casal.

CAROTENO
Pigmento de cor laranja ou vermelha.

CATEGORIA
Forma pela qual o lipocromo é distribuído na plumagem.

CLOACA
Orifício comum à reprodução e eliminação de fezes, urina e ovos.

CONSANGÜINIDADE
Parentesco de sangue materno ou paterno.

CROMOSSOMO
Segmento de filamento cromático que se destaca por ocasião definidas na formação do novo ser.

DILUIÇÃO
Efeito do enfraquecimento da cor original.

DIMORFISMO
Diferença no fenótipo entre machos e fêmeas.

DOMINANTE
Pássaro de caracteres dominantes às demais cores de fundo.

EUMALANINA
Coloração negra ou marrom que se deposita na plumagem, formando os desenhos (estrias).

FATOR
Elemento que concorre para o resultado de uma mutação.

FENÓTIPO
Características externas e visíveis de um indivíduo.

FEOMALANINA
Coloração marrom que se deposita nas bordas das penas.

GAMETA
Célula sexual do macho ou da fêmea.

GENÉTICA
Ramo da biologia que estufa os fenómenos da hereditariedade e o modo como as características são transmitidos de uma geração para outra.

GENE
Partícula do cromossomo em que se encerram os caracteres hereditários.

GENOTIPO
Constituição genética interna do indivíduo.

HETEROZIGOTO
Indivíduo com par de cromossomos diferentes.

HÍBRIDO
Pássaro que provém de espécies diferentes (ex: pintassilgo com canária).

HOMOZIGOTO
Indivíduo com par de cromossomos idênticos.

INO
Terminologia aos canários albinos, lutinos e rubinos (canários com olhos vermelho).

INTENSO
Denominação ao canário com lipocromo amarelo ou vermelho, atingindo toda a extensão das penas.

LINHAGEM
Conjunto de pássaros com consanguinidade controlada.

LIPOCRÔMO
São pigmentos de origem lipidica que se manifesta nas cores amarelo, amarelo marfim, vermelho, vermelho marfim e branco dominante (parcialmente).

MELANINA
Pigmentos de origem proteica, encontrado nos canários negro-marrons.

MUTAÇÃO
Constituição hereditária com aparecimento de carácter inexistente nas gerações anteriores.

MOSAICO
Canário de lipocromo restrito em áreas específicas da plumagem) máscara facial, ombros, uropígio e peito).

OXIDAÇÃO
Pigmentação melânica negra ou marrom combinada com a cor de fundo.

PAULISTINHA
Denominação dada ao ágata mosaico, em função da semelhança de seu desenho dorsal com as listras da bandeira paulista.

PIGMENTAÇÃO
Coloração através de substâncias.

PENUGEM
Primeiras penas que surgem de um pássaro: remiges, retrizes e tetrizes.

QUISTOS
Pela impossibilidade da pena romper a pele e atingir seu desenvolvimento, fazendo com que ela e algumas vizinhas fiquem abaixo da pele, formação de bolas (caroços).

RECESSIVO
É o factor responsável pela ausência absoluta de carotenóide com inibição total do depósito de lipocrômo.

REMIGES
Penas grandes das asas.

RETRIZES
Penas do rabo.

ROLLER
Canário de canto melodioso clássico, originário da Alemanha, este canário tem canto mais baixo que os demais, tendo como único item para concurso, o canto.

SÉRIE
Agrupamento de cores quanto as características lipocrômicas e melânicas semelhantes.

SEXO-LIGADO
Denominação à transmissão de uma mutação no cromossomo "X".

SCHIMELL
Manifestação indesejável de nevadismo em algumas regiões da plumagem dos canários. Característica essa que apresenta desvantagem para efeito de concurso.

SIRINGE
Órgão interno do pássaro responsável pelo canto.

SUBPLUMAGEM
São as penugens constituídas de penas finas, sedosas, raquis mole e barbas soltas.

TIPO
Avaliação da quantidade de melanina no canário. Subdivide-se em Eumelanina e Feomelanina.

TETRIZES
Penas que recobrem todo o corpo do canário.

UROPÍGIO
Região do corpo do pássaro, localizado junto a cauda, onde estão localizados o par de glândulas uropígias.

VARIEDADE
Refere-se à cor de fundo do canário.

Fonte: Revista ABC 1998

24/03/13
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Reparortagem sobre: Canário Belga

http://revistagloborural.globo.com/GloboRural/0,6993,EEC1686278-1641,00.html

Video:
http://revistagloborural.globo.com/GloboRural/0,6993,EEC1687329-5809,00.html

24/03/13
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Sementes cozidas 

Sementes cozidas ou Germinadas

Sejam cozidas ou germinadas, é necessário utilizar "defender" produto especialmente estudado para humedecer as papas secas, devendo ser adicionado na quantidade necessária até se obter a humidade e consistência desejada. Tem uma acção natural de regulação da flora bacteriana intestinal e contem substancias que são eficazes no combate ás micoses (cândida), bolores, e micotoxinas que facilmente surgem nas papas e sementes.

Nota: na preparação das sementes juntar na água, defender ou defender S

Tratamento Terapêutico
Durante a criação e muda aconselho a usar um produto natural ( não contem antibióticos) denominado Naturóbiotico Plus, que devido às suas características é completamente inovador e revolucionário na ornitologia. Contém Bioflavomides, bem como extracto de Echinacea, cujas qualidades como imunoestimulador natural, aumentam as defesas do organismo das nossas aves.
É particularmente indicado no tratamento e prevenção da Colibacilose e Candidiases reconhecidas como a grande responsável pela frequente mortalidade das jovens crias.

Autor: Carlos Lima
24/03/13
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Instruções para anilhar seus canários

Abaixo estão relacionados os passos para você por anilhar o seu canário.
1 - Pegue o pássaro com a mão esquerda e segure na mão direita a anilha;

2 - Procure deixar o dedo de trás no mesmo sentido da perna;

3 - A seguir introduza os dedos dianteiros, fazendo com que a anilha passe para a perna;

4 - Por fim liberte o dedo de trás.

Obs.: A operação mencionada anteriormente deve ser feita geralmente entre o 5 º e 8º dia de vida.
Tamanho da Anilha

Canários de Cor

3,0 mm - Todos os canários de cor.

Canários de Canto
3,0 mm - Todos os canários de canto

Canários de Porte
2,7 mm - Raça espanhola, Fife Fancy e Hoso Japonês.
3,0 mm - Bossu Belga, Scoth Fancy, Muchener, Fiorino, Giboso, Gibber Italicus, Gloster, Topete Alemão e Lizard.
3,2 mm - Border, Bernois, Frizado do Sul, Frizado do Norte e Frizado Suiço.
3,5 mm - Frizado Parisiense, Padovano, Crest, Crest Bred, Lancashire, Yorkshire e Norwich.

Fonte: http://passarocanariobelga.blogspot.com.br/

24/03/13
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Os Piolhos

Umas das grandes preocupações dos criadores de aves são sem sombra de dúvida os piolhos, que nos transtornam principalmente na época de criações.

As três principais espécies e as que mais incómodos e danos provocam são:

- Piolho do interior das penas (Picobia Bipectinata)
- Piolho da Pluma (Amalga Posrinus)
- Piolho Vermelho (Dermanyssus gallinae)


As duas primeiras espécies alimentam-se de descamações da pele e das penas das aves, só pontualmente chupam sangue, estas duas espécies são consideradas um problema efectivo se multiplicarem de forma descontrolada.


O piolho vermelho é o mais perigoso dos três dado que é ematofago, ou seja alimenta-se de sangue.


Este piolho atacando de uma forma continuada pode levar as aves a um estado de debilidade tal que provoca a sua morte, principalmente as pequenas aves jovens que se encontram no ninho sem qualquer defesa.


COMO DETECTAR A PRESENÇA DE PIOLHOS?


A ave infectada de piolhos, mostra-se muito inquieta e agitada, e tenta de todos os modos livra-se do parasita, quer através de banhos no bebedouro quer picando-se constantemente, o que vai provocar um estado menos bom da plumagem, todos estes esforços contínuos vão provocar um enfraquecimento das aves, inclusivamente poderá acontecer que os machos deixem de cantar.
Piolho das penas – Pelo simples exame da ave detecta-se este piolho, basta estender a asa da ave infectada, e observá-la a contraluz, vai notar-se uns pequenos pontos que se deslocam rapidamente ao longo das rémiges e rectrizes.
Piolho dos barbados – Vive preferencialmente nos barbados das penas, e também com um exame cuidado se pode detectar este parasita.
Piolho Vermelho – Este piolho não vive na ave, sendo um animal nocturno só ataca as nossas aves durante a noite, estando escondido durante o dia, nos mais diversos locais:


  • Poleiros Ocos
  • Ninhos
  • Frinchas das gaiolas
  • Matérias de tecido.
Inclusivamente podem estar escondidos a distancias consideráveis das gaiolas que irão atacar durante a noite.Esta espécie quando não controlada vive em colónias de milhares de indivíduos.

COMO COMBATER?
Actualmente existem no mercado vários produtos indicados para o combate destes parasitas, podendo estes apresentar-se em spray ou em pó
.
É importante a quando da escolha do produto para combate dos parasitas, verificar-mos se é especifico para aves e devemos sempre proceder conforme as indicações, para não provocarmos intoxicações, às aves.

Julgo também ser importante que quando se fizer a desinfecção da gaiola retirar comedouro se bebedouros, para termos a certeza de não vamos contaminar os alimentos.

Para combater esta praga, devemos proceder à desinfecção directa da ave e à desinfecção das instalações onde poderá estar a colónia de piolho.

Desinfecção directa – Pegar na ave cuidadosamente e desinfecta-la conforme indicação dada nos productos. Contudo quem tem um plantel elevado é um pouco complicado desinfectar ave por ave, neste caso aconselho a utilização de um spray direccionado directamente às aves, tendo o cuidado de evitar a zona dos olhos. Actualmente o que uso para o combate desta praga é:
  • Desifecção directa com Paramectin uma gota por ave no dorso
  • No ninho com spray insecticida da Tabernil
  • E desinfecção das instalações com frontline Spray
Fonte: http://passarocanariobelga.blogspot.com.br/


23/03/13
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As três principais espécies e as que mais incômodos e danos provocam são:

Piolho cinzento (Picobia Bipectinata)
Piolho negro (amalga Posrinus).
Piolho vermelho (dermanyssus Galliani)

As duas primeiras espécies alimentam-se de descamações da pele e das penas das aves, só pontualmente chupam sangue, o piolho negro e o cinzento são consideradas um problema efectivo se se multiplicarem deforma descontrolada.
O piolho atacando de uma forma continuada pode levar as aves a um estado de debilidade tal que provoca a sua morte, principalmente as pequenas aves jovens que se encontram no ninho, sem qualquer defesa.
As aves jovens atacadas de forma continuada ficam como que esbranquiçadas, e morrem fracas e débeis.

Como detectar a presença de Piolhos

A ave infestada de piolhos, mostra-se muito inquieta e agitada, e tenta de todos os modos livrar-se do parasita, quer através de banhos no bebedouro quer picando-se constantemente, o que vai provocar um estado menos bom da plumagem. Todos estes esforços contínuos vão provocar um enfraquecimento das aves, inclusivamente poderá acontecer que os machos deixem de cantar.

Piolho Negro
Pelo simples exame da ave detecta-se este piolho, basta extender a asa da ave infectada, e observa-la a contraluz, vão notar-se uns pequenos pontos que se deslocam rapidamente ao longo das rémiges.

Piolho cinzento
Vive preferencialmente nos barbados das penas, e também com um exame cuidado se pode detectar este parasita.

Piolho Vermelho
Este piolho não vive na ave, sendo um animal nocturno só ataca as nossas aves durante a noite, estando escondido durante o dia, nos mais diversos locais:
poleiros ocos
Ninhos
Frinchas das gaiolas
Materiais de tecido
Inclusivamente podem estar escondidos a distancias consideráveis das gaiolas que irão atacar durante a noite.
Esta espécie quando não controlada vive em colónias de milhares de indivíduos.

Autor: José Fernandes

23/03/13
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OS MALÓFAGOS

São insetos desprovidos de asas, que são vizinhos muito próximo dos piolhos verdadeiros ou Anopluros. Mas enquanto os piolhos do homem são sugadores de sangue, os Malófagos se alimentam de fragmentos orgânicos; eles são freqüentes na plumagem dos pássaros.

Possuindo garras fortes, eles se agarram às plumas e as roem; eles podem também se prender na pele dos pássaros irritando-os. Os danos à plumagem são pouco aparentes, mas se pegarmos uma pluma por ocasião da muda, e olharmos ao microscópio, nós veremos as bárbulas mais ou menos roídas; e os fragmentos córneos, bem como as dejeções, não são raras sobre as barbas. Quando houver picadas, o sangue escorre, coagula e suja a plumagem; os Malófagos roem não o sangue seco mas também as barbas sujas, danificando a pluma. Nós devemos arrancá-la pra que uma nova possa se desenvolver. Os Malófagos do canário possuem um corpo alongado, medindo 2mm aproximadamente e eles depositam seus ovos na base das plumas.

É difícil de eliminá-lo, mas nós podemos reduzir a sua incidência através de medidas higiênicas, principalmente pela limpeza ou troca dofundo das gaiolas e banhos freqüentes. Quando não possuem uma fonte de água, os canários tomam banho de poeira, borrifando suas plumas, de preferência ao sol, o que elimina um bom número de parasitas. Os inseticidas piretróides, em aerosol ou em pó, são indicados para os pássaros adultos e ninhos. Vários tratamentos são necessários, porque nas profundezas das plumas, os ovos são dificilmente atingidos.

OS ÁCAROS

Eles são parentes das aranhas, e como elas, eles tem, pelo menos no estágio adulto, quatro pares de patas, e pequenas pinças opu quelíceras situadas na frente da boca. Mas o seu corpo é mais ou memos arredondados e formando de uma só peça. Algum destes ácaros vivem de fragmentos animais ou vegetais. Nas gaiolase nos viveiros, eles se encontram mais comumente nos comedouros onde o alimento não é renovado com certa freqüência, e nos biscoitos muito velhos. São eles que reduzem à pó o conteúdo dos comedouros, ao ponto de podermos ver este pó se mover lentamente quando os parasitas estão se desenvolvendo. Ao microscópio, nós vemos uma multidão de ínfimas criaturas, semelhantes à robos de pelos longos. É claro que os pássaros se recusam a ingerir um alimento nestas condições. Portanto, parece que estes ácaros, nesta fase, não são verdadeiramente danosos, a não ser às plumas, contrariamente às formas seguintes, sugadoras de sangue, e que provocam doenças chamadas acariose.


ACARIOSE DAS PATAS

É simplesmente uma afecção da pele, devida a uma parasita, onde a fêmea perfura galerias na pele onde ela põe seus ovos. Os filhotes sobem em seguida para a superfície, se reproduzem e novas fêmeas penetram na pele para a postura: a pele incha, as escamas das patas se espessam e se renovam, os dedos podem se deformar. As galerias não devem ser confundidas com as pústulas causadas pela varíola; a pele é amarelada e não contém pús. Geralmente, somente as patas são atingidas, mas a afecção pode se estender para outras regiões do corpo desprovidas de penas; bico, coxas, uropígio. O pássaro não fica aleijado, mas se ele não for curado, poderá ate morrer. Nós tratamos esta afecção com uma pomada a base de enxofre, alcatrão ou com óleo de Parafina. O contágio é pequeno. Uma boa higiene previne a incidência deste parasita.


ACARIOSE DAS PENAS

É um ácaro diferente do anterior, pode roer a base macia das plumas e atacar a camada de gordura que as protege. As penas pequenas se tornam frágeis e podem cair. A pequena hemorragia que acompanha sua queda torna a sua base rósea. O parasita pode mesmo se introduzir no canal de uma pena. Devemos queimas as penas que caem, e fazer um tratamento com inseticida. É muito raro, mas em criações intensivas, a promiscuidade de um grande número de canários, favorece esta acariose, que juntamente à ação dos Malófagos, expilca a plumagem deplorável comumente verificada em aves vendidas em certas lojas de pássaros.


ACARIOSE RESPIRATÓRIA

Um outro ácaro, muito pequeno, da espécie Sternostoma tracheacoium, pode se instalar nas fossas nasais dos canários e se reproduzir. Isto resulta em problemas respiratórios, que nós chamamos de asma do canário. Na verdade, este termo asma abrange problemas de diferentes origens. Pode-se tratar de uma acariose, mas muitas vezes é uma micoplasmose, e dificilmente seria um problema de origem alérgica ( bastante comum no homem ). As conseqüências dependem da abundância e da localização do parasita. Ele pode passar completamente desapercebido. Mas acontece que as peles larvárias se acumulam e causam incomodo, e daí surgem os espirros. Algumas vezes o parasita penetra profundamente nas vias respiratórias, e se for abundante, nos temos uma doença grave. Deste modo, algumas dezenas de indivíduos podem cohabitar na artéria traquial onde eles aparecem, ao microscópio como pontos negros. Eles provocam a secreção de um muco abundante que se acumula e que atrapalha seriamente a respiração. Outros vão aos pulmões onde provocam pequenas hemorragias onde eles se aderem. Os microorganismos encontram um meio favorável, e aparece então uma pneumonia. O pássaro fica febril, fica em forma de bola, não come mais; a sua morte se aproxima.

A contaminação é baixa, mas ela ocorre através das expectorações. As larvas irão sujara plumagem de outros canários ou os poleiros das gaiolas. Existe também a contaminação através da alimentação dos filhotes, quando as mães atacadas pelos parasitas nutrem os animais jovens.
O tratamento é feito através de inseticidas piretróides em aerosol. O pássaro é colocado dentro de um saco plástico transparente, o que permite seguir o seu comportamento, e dá-se um jato de inseticida. Para evitar qualquer pânico, espera-se que o pássaro esteja calmo; logo após, nós o vemos expectorar enérgicamente, em seguida ele respira mais rapidamente e logo tende a se acalmar. Nós o retiramos do saco, onde ele permaneceu por 2 a 3 minutos. Devemos repetir esta operação alguns dias mais tarde. Nós podemos também aspergir os grãos comalgum inseticida fraco ( Vetenol ) durante vários dias. Caso não haja sinais de melhora, é porque os problemas respiratórios tem outras causas.

Devemos portanto tratar o pássaro enquanto ele estiver ativo. Se nós tardarmos as chances de cura são menores, e poderão também se produzir lesões irreversíveis, que deixarão a respiração ruidosa. Essa doença pode passar desapercebida, talvez em razão de um número pequeno de parasítas, ou ainda da constituição física mais robusta do pássaro.


OS PIOLHOS VERMELHOS

Estes ácaros ( Dermanyssus gallinae ) não ficam permanentemente sobre o canário. Durante o dia eles se escondem nos cantos das gaiolas, nas fissuras, nas molas das portas, nos poleiros perfurados... A noite, eles se dirigem aos pássaros adormecidos, penetrando sob as penas e sugam o sangue; eles se incham, tornando-se vermelhos, daí o seu nome. Uma fêmea importunada pode abandonar a ninhada, e os filhotes poderão ser atacados. O tratamento feito à base de pulverizações com inseticidas, podendo-se polvilhar preventivamente os ninhos. Também podemos usar armadilhas, colocando-se pedaços de pano ou palha de cereais, onde os piolhos irão se esconder; queima-se em seguida. Os poleiros de plástico perfurados devem ser evitados pois se constituem em esconderijo para os piolhos.


O PIOLHO DO NORTE

Estes piolhos ( Ornithonyssus sylvarium ) são pouco diferentes dos anteriores, distingüindo-se apenas pelo fato de proriferarem no inverno, e que eles se reproduzem sobre o canário. O seu tamanho é de no máximo 1 mm. O tratamento contra este ácaro é feito do mesmo modo que para o piolho vermelho.


CONCLUSÃO

Os piolhos dos pássaros podem ser inimigos poderosos e mesmo mortais para os canários. Eles ocorrem mais frequentemente do que se pensa. Os Malófagos causam danos à plumagem os Ácaros sugam o sangue e transmitem doenças graves; alguns mesmo penetram na orelha e causam problemas de equilíbrio ( quedas, cabeça caída ). Os inseticidas piretróides ( inofensivos para os pássaros ), constituem a arma indispensável do criador. Mas na verdade, a melhor maneira de prevenir estes parasitas é a adoção de medidas higiênicas.

Fonte: http://passarocanariobelga.blogspot.com.br/
23/03/13
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Aumentar o tamanho das aves

Para algumas raças de canários é muito importante procurar aumentar o tamanho e melhorar a forma.

Muitos criadores procuram através dos cruzamentos executar esta tarefa, acasalando as aves mais corpulentas, mas o tamanho é uma característica muito complexa pois depende de diversos fatores:

1) Hereditariedade
2) Alimentação
3) Ambiente
4) Selecção

Hereditariedade
Diversos genes condicionam o tamanho das aves e de outros animais. O resultado de uma mistura de diversos genes reforça o tamanho -isto explica o porquê da consanguinidade produzir nas aves uma redução do número de genes diferentes, a favor de casais de genes idênticos e como tal um efeito nefasto sobre o tamanho. Esta consanguinidade é apenas necessária nos nossos cruzamentos quando temos a finalidade de procurar conservar e manter uma nova mutação. Estas consequências são imediatas pois obteremos aves mais pequenas com formas deficientes e temos a necessidade de efectuarmos novos cruzamentos para conseguir um tamanho normal e uma forma de acordo com as características raciais. Inversamente, o cruzamento entre aves de diferentes origens favorece uma maior diversidade de genes e como tal um aumento do tamanho da ave. Isto significa na prática que o criador deve evitar os cruzamentos em consanguinidade directa, procurando aves que tenham no seu património genético genes diferentes ou seja, não pertencerem à mesma linhagem familiar.

Alimentação
Deve ser muito rica e variada pois a carência de vitaminas e aminoácidos também provoca a diminuição do tamanho. As proteínas desempenham uma função importante nos acasalamentos.
A Meteonina que contém zolfo melhorando a qualidade da plumagem. As misturas de sementes adquiridas normalmente nas lojas comerciais são insuficientes pois não são equilibradas. Os grãos ou sementes frescas, germinado, fruta e as proteínas animais e a papa de qualidade com um grau de proteínas nunca inferior a 16 ou 18% são elementos indispensáveis para obtermos aves de boa qualidade genética.

Ambiente
Uma boa higiene, alojamentos espaçosos e arejados são condições para nos permitir um bom desenvolvimento do tamanho das aves. A nossa experiência demonstra que a criação em espaços grandes (voadeiras) torna as aves mais robustas, tendo um melhor desenvolvimento do seu esqueleto em relação às aves criadas em gaiolas, independentemente do tipo de alimentação. As aves que fazem a muda em espaços grandes, além de serem mais fortes e robustas, apresentam a plumagem mais sedosa e brilhante. Devemos proporcionar um banho diário, se possível com água corrente. Outro pormenor importante é que as aves em comunidade adquirem efeitos estimulantes para uma alimentação plena. As baixas temperaturas no local de criação produzem nos canários um efeito de aumento substancial de peso em virtude de procurarem assiduamente os alimentos. Outro factor muito importante é sem dúvida a alimentação do espaço do canaril pois quanto maiores forem as horas de luz, ou sejam, os dias maiores, as aves mais tempo dedicam à alimentação.

Seleção
A seleção rigorosa e criteriosa nas aves de maior tamanho tem um efeito positivo pois as fêmeas geralmente põem ovos maiores. Um ovo maior é mais rico em reservas proteicas dando origem às pequenas aves nascerem mais fortes, resistentes e mais desenvolvidas. Não nos serve de nada aumentarmos as horas de luz no nosso canaril se não proporcionarmos às nossas aves uma alimentação equilibrada e o espaço não tenha as normas de higiene no mínimo aconselháveis.

Artigo de: Carlos Almeida LimaJuiz CNJ/ OMJ

Fonte: Canários PFreixo
23/03/13
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Preparação das Aves para a Exposição

É através das competições, que nós aprendemos, evoluímos e melhoramos de ano para ano. É fazendo a comparação com os outros, algumas vezes melhores outras vezes piores, que a qualidade melhora e a ornitologia progride.
Em Portugal existem excelentes exemplares de aves, que podem e devem competir tanto a nível nacional como internacional, pois a sua qualidade em nada deve ás aves estrangeiras importadas.
Contudo parece-me que onde falhamos é na preparação das aves das aves para concurso.
Não basta ter boas aves, temos que as preparar para concorrer, e neste tema os países mais evoluídos em termos de exposição de aves, são especialistas e mestres: o caso dos belgas, holandeses e italianos.

A preparação das aves para serem julgadas é importante para obter ainda melhores classificações.
A titulo de exemplo as aves não se devem apresentar sujas, devem estar calmas na gaiola, devemos observar bem os exemplares que vamos levar a concurso.
Devemos preparar, em termos orgânicos, as aves.
Sendo assim recomendo o seguinte:
Limpeza das aves 1 a 2 dias antes de as levar, para a exposição.
Dar banho utilizando para o caso um shampoo indicado para limpeza de aves, irão verificar que a plumagem fica mais limpa e brilhante. Tendo sempre o cuidado, neste processo de lavagem, de não danificar a plumagem das aves, o modo de dar banho pode ser da seguinte maneira:
Num recipiente diluir em agua morna, um pouco de shampoo e ter um outro recipiente com agua limpa também um pouco morna.
Pegar na ave com um pincel da barba molhado no recipiente com agua e shampoo, lavar a ave ao correr das penas, ficando esta bastante molhada, de seguida com outro pincel do recipiente de agua limpa enxaguar a ave.
Depois deste operação a ave vai estar completamente molhada.
Nas instalações não deve estar demasiado frio, nem correntes de ar, e é importante que durante algum tempo não deixar para a ave, para que esta não arrefeça em demasia, ou até morrer.
Logo que a ave se mova sozinha de poleiro para poleiro e comece a arranjar as penas, passou o período e esta vai secar completamente.

No caso da cauda uma das formas de a lavar, é com uma escova de dentes, efectuando a lavagem sempre ao correr das penas para não as danificar.
Devemos ter cuidado neste processo de lavagem, para não danificar a plumagem das aves.

As aves para concurso não devem ser tiradas directamente do voadouro para a gaiola de exposição. Devem estas ser isoladas com antecedência de pelo menos um mês, para que se vão habituando a uma gaiola pequena, e durante este tempo devem passar o maior numero de pessoas em frente a gaiola para que a ave se habitue à presença do ser humano e não esteja muito agitada.

Devemos conhecer as aves de que dispomos, e as suas características, para que todas aquelas que possam ser penalizadas sejam retiradas, por exemplo

Desqualificadas- Aves com anilhas não conformes, diâmetro de dimensão inadequada, alteração artificial do seu diâmetro interno ou dos caracteres da mesma, anilhas não oficiais, aves com anilhas de plástico, aves cm mais de uma anilha, aves com arranjos artificiais.

Não julgáveis- Ave ferida, ave cega ou com visão deficiente, ave com dedo ou unha ausente, ave doente, ave com dedo rígido ou deformado, canários de cor melanicos com pena lipocrómica, canários de cor com duplo factor (ex. pastel + opala), aves sem as características da raça.

Fora de classe- Todas as aves inscritas fora da sua classe.
Os juízes devem julga-la de acordo como standard do seu fenotipo, atribuem a respectiva pontuação, mas a ficha deve ser traçada com a indicação de "fora de classe".

Antes de levarmos as nossas aves para as exposições devemos fornecer vitamina (mutastress), pois o período de exposição é traumático, e devemos ter cuidado, no que diz respeito ao bem estar e saúde das aves que vão estar pelo menos uma semana fora do seu ambiente normal, com varias pessoas a aproximarem-se das gaiolas, com um maior numero de horas de luz que o indicado para a época, com alterações climatéricas.

Este levantar de questões como é lógico não se esgota e com certeza que existem outros modos e outras formas de melhorar as nossas aves, o que pretendo realçar é que dada a qualidade de aves que temos, é importante evoluirmos em termos de preparação das mesmas, pois é triste constatar muitas vezes, de bons exemplares não tenham pontuações mais elevadas, por alguns dos motivos ai atrás expostos.

Autor: José Fernandes
23/03/13
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