As doenças
Existem algumas enfermidades que săo frequentes e ocorrem em surtos nos animais, algumas podem até ser raras e ao mesmo tempo, não os atingirem de maneira bruta, mas saibam, em alguns casos individuais elas podem acontecer esporadicamente.
Segundo pesquisas, o aparelho gastrintestinal sofre com enfermidades bacterianas, parasitárias, nutricionais, virais e tóxicas, Na pele os mesmos problemas ocorrem, mas os virais e parasitários são mais frequentes.
No caso dos pássaros, existem algumas transmissões de vírus nas quais a transmissão pode ocorrer por lesões que afetam a inteligência e desempenho no qual os bichos podem ficarem quietos, sem comer e ao mesmo tempo, dormem ao tempo todo, ou. Se você já se deparou com algum animalzinho dormindo a toa no dia a dia, e ao mesmo tempo, ele sem mais nem menos teve um surto, isso pode ser algum resultado de doença.
As infecções podem também, ocorrer através da picada de mosquitos, ácaros e piolhos da pele, no caso, as aves que tiveram a doença e se recuperaram tornam-se portadoras, săo resistentes a novas infecções, mas podem estar eliminando o vírus.
Os sinais clínicos geralmente incluem dificuldade respiratória, dificuldade na apreensão e deglutição de alimentos, sonolência, perda de peso, diarreia, sensibilidade nas patas e coceira na comissura do bico. As aves podem ser afetadas pelas formas cutânea, diftérica, septicęmica, coriza e tumoral.
O poxvírus dos canários frequentemente causa uma pneumonia descamativa com oclusão dos capilares, resultando em dispneia. A maioria das aves morre em torno de três dias a partir do aparecimento dos sinais clínicos e a mortalidade varia de 70% a 99%. Em papagaios e araras ocorre enterite diftérica, com necrose do miocárdio.
Outros sintomas
1. Modificação no aspecto das fezes.Uma ave doente poderá apresentar:
· Diminuição na quantidade das fezes;
· Modificação na cor dos uratos da urina;
· Aumento da porção de urina (poliúria);
· Diminuição do volume das fezes com aumento dos uratos.
2. Diminuição ou excessivo consumo de alimentos ou água.
3. Modificação de atitudes, comportamento ou hábitos:
· Atividade diminuída;
· Perda de canto;
· Sonolência;
· Falta de resposta aos estímulos.
4. Modificação da aparência e postura:
· Penas eriçadas;
· Fraqueza;
· Perda do equilíbrio;
· Posição anormal no poleiro;
· Posição anormal no fundo da gaiola;
· Asas caídas;
· Convulsões.
5. Modificação da respiração:
· Respiração difícil e aparente (a cauda move-se para baixo e para cima);
· Respiração ofegante após esforço;
· Alteração na voz;
· Ruídos respiratórios tais como: espirros, estalidos ou silvos, “tosse”.
A forma de coriza em papagaios. Com uma descarga nasal inicialmente clara, evoluindo para fibrinosa e mucosa. Săo acometidos também de conjuntivite com as pálpebras abertas, enfim, para qualquer tipo de problemas com o seu papagaio,Canário Belgas ou outros animais, é indicado que leve o bicho para o veterinário o quanto antes!
23/03/13
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Quisto de Penas
Quisto de Penas (penas encravadas)
Por IvoLeite:
Um quisto de penas num pássaro é o mesmo que um pelo encravado num humano. O quisto é maior uma vez que as penas também são maiores que os pelos. Se a isto pensarmos que os pássaros são muito mais pequenos que nós e têm um inchaço maior que o nosso podemos imaginar as complicações que isso acarreta.
Os quistos aparecerem devido à mal formação da pena por baixo da pele. O quisto tem a forma oval e englobam uma pena ou um conjunto de penas. Apesar de poderem surgir em qualquer parte do corpo, eles surgem principalmente na zona da rabadilha (raiz da cauda).
Um quisto de penas ocorre quando as penas que estão a crescer não conseguem penetrar pela pele e vão ficando enroladas por debaixo da pele. À medida que a(s) pena(s) cresce(m) o inchaço aumenta com um material pastoso feito de creatina.
Apesar de as penas encravadas poderem aparecer em qualquer raça, nos canários ocorre com mais frequência nos Glosters, Norwhich, Borders. As penas que fazem com que estas raças pareçam mais fofos, mais macios e rechonchudos são onde surgem mais quistos. Por outro lado há raças onde os quistos aparecem menos, como por exemplo o Mosaico.
Há uma predisposição genética para o seu desenvolvimento devido ao facto de muitos criadores fazerem cruzamento com irmãos (consanguinidade) para apurar certas características dos pássaros, o que não é aconselhável por vários motivos entre os quais pode vir a causar deformações internas nos filhotes como por exemplo o aparecimento dos quistos.
Outras das possíveis causas são: má nutrição; infecções, principalmente devido a ácaros que comem a raiz das penas; lesões ou traumas na zona onde o quisto se desenvolveu. Há criadores que não negam a predisposição genética que certos pássaros têm, mas afirmam que a alimentação pode fazer com que esse problema fique visível nesses pássaros. Criadores que tiveram os pássaros durante um ano ou dois e que depois os venderam foram informados que apareceram quistos nos pássaros, o que leva a pensar que uma má dieta fez surgir os quistos.
Por outro lado criadores que ficaram com pássaros que apresentavam quisto só porque o antigo criador os ia por em liberdade (e consequente morte) relatam que passados vários meses os pássaros estavam completamente diferentes e que nunca mais tiveram quistos, tendo vivido vários anos inclusive. É conveniente referir que um pássaro que tenha alguma vez tido um quisto nunca vai viver tanto tempo como um canário "normal" (10 anos).
Dependendo da localização, estes papos de penas podem ser bastante dolorosos para os pássaros. Se aparecerem numa zona onde causam pressão sobre um nervo ou sobre um órgão, os quistos podem causar modificações da estrutura interna e em casos extremos a morte.
Prevenção: No prevenir é que está o ganho. Para se evitar ao máximo as penas encravadas é recomendável dar aos canários uma alimentação muito variadas porque a maior parte dos alimentos não é completa. Verduras como a alface, nabo (cozido e misturado com a papa), brócolos devem ser dadas não mais do que duas vezes por semana. Além das folhas deve-se dar também o talo. Vitamina B, sais minerais (especialmente o zinco), ácido fólico, e a Biotina também são elementos recomendáveis para se evitar os quistos de penas.
Tratamento: O tratamento consiste na remoção da "bola", do inchaço que contém as penas. Pode ser feito de duas maneiras: colocar um elástico à volta do quisto para que seja difícil ou mesmo impossível o organismo do canário "alimentar" o quisto. O outro método é para mim mais eficaz mas também mais perigoso pois consiste numa pequena cirurgia que vai cortar o mal pela raiz (literalmente). Nunca fiz porque não tenho coragem nem a experiência necessária, por isso recorri a um criador que tinha alguma experiência na remoção dos quistos. Para se remover o quisto este tem de estar "maduro" ou seja seco ou quase seco quer seja pelo elástico e/ou pela aplicação de tintura de iodo. Depois de estar seco faz-se uma incisão no quisto. Não vou explicar para não caírem na tentação de removerem o quisto com as vossas próprias mãos. Mesmo ao fazer uma incisão e remover toda a creatina (papa formada pelas penas encravadas) pode voltar a aparecer uma vez que o organismo fica com uma espécie de memória e fica programado para fazer aparecer um novo quisto. Já vi pássaros a quem foram retirados quisto e têm uma vida normal. Em canários como os Norwich que estão geneticamente predispostos ao aparecimento destes papos, a sua constante remoção não é aconselhável uma vez que a cirurgia vai abrir um buraco no corpo e ao fim de algumas remoções o pássaro não vai aguentar e morre. Nos canários que apareceram os quistos é recomendável não serem utilizados para criação, pois como foi dito anteriormente, os quistos são geneticamente passados aos seus descendentes e mais cedo ou mais tarde esses filhotes vão ter os quistos.
Por Seven:
EU ÍA MESMO PASSAR UM REPORTE DE MINHA EXPERIENCIA COM O GARAZONE EM MINHA FEMEA BRANCA.
COMECEI A APLICAR O GARAZONE EM 13/04/07.
SÃO 3 BOLAS.
2 PEQUENAS, 1 EM CADA ASA.
NESSAS APLIQUEI 1 GOTA NOS 2 PRIMEIROS DIAS E 2 NOS SEGUINTES.
SÃO BOLAS PEQUENAS E JÁ SECARAM.
A TERCEIRA BOLA, ESSA JÁ BEM MAIOR, PINGUEI 2 GOTAS SOBRE A MESMA À CASA DIA.
ESSA PARECE TER PARADO DE CRESCER E SUA EXTREMIDADE ESTÁ COM ASPECTO DE ESTAR SECANDO. AINDA É CEDO PARA JULGAR O SUCESSO COM ESSA.
OBS:- NÃO FIZ NENHUMA PERFURAÇÃO POIS O USO É "TÓPICO"
3 DIAS APÓS O INICIO DO GARAZONE, A CANÁRIA ESTÁ SE MOSTRANDO MAIS ESPERTA E VIVAZ. ANTES ESTAVA MUITO "PARADA"
MAIS À FRENTE VOLTAREI AO ASSUNTO.
ESPERO QUE HAJA SUCESSO E ABRA AS PORTAS AOS COLEGAS O CAMINHO DO SUCESSO.
SEI QUE ESSAS BOLAS DEVERÃO VOLTAR NO FUTURO, TALVEZ EM OUTRO LUGAR. SE SE TRATAR DE BACTÉRIA POR EXEMPLO, QUIÇÁ, PODEREMOS PROPALAR O SUCESSO DEFINITIVO.
Fonte: Wilson Camargo é um "Top User" do fórum "Portal dos canários" uma pessoa digna de confiança e credibilidade
TIFOS
Sintomas: Asas caídas, penas soltas e diarreia verde. Mortalidade muita elevada e rápida, entre 12 e 24 horas.
Tratamento: O mesmo que os itens 3 e 5.
Quisto de Penas
Quisto de Penas (penas encravadas)
Por IvoLeite:
Um quisto de penas num pássaro é o mesmo que um pelo encravado num humano. O quisto é maior uma vez que as penas também são maiores que os pelos. Se a isto pensarmos que os pássaros são muito mais pequenos que nós e têm um inchaço maior que o nosso podemos imaginar as complicações que isso acarreta.
Os quistos aparecerem devido à mal formação da pena por baixo da pele. O quisto tem a forma oval e englobam uma pena ou um conjunto de penas. Apesar de poderem surgir em qualquer parte do corpo, eles surgem principalmente na zona da rabadilha (raiz da cauda).
Um quisto de penas ocorre quando as penas que estão a crescer não conseguem penetrar pela pele e vão ficando enroladas por debaixo da pele. À medida que a(s) pena(s) cresce(m) o inchaço aumenta com um material pastoso feito de creatina.
Apesar de as penas encravadas poderem aparecer em qualquer raça, nos canários ocorre com mais frequência nos Glosters, Norwhich, Borders. As penas que fazem com que estas raças pareçam mais fofos, mais macios e rechonchudos são onde surgem mais quistos. Por outro lado há raças onde os quistos aparecem menos, como por exemplo o Mosaico.
Há uma predisposição genética para o seu desenvolvimento devido ao facto de muitos criadores fazerem cruzamento com irmãos (consanguinidade) para apurar certas características dos pássaros, o que não é aconselhável por vários motivos entre os quais pode vir a causar deformações internas nos filhotes como por exemplo o aparecimento dos quistos.
Outras das possíveis causas são: má nutrição; infecções, principalmente devido a ácaros que comem a raiz das penas; lesões ou traumas na zona onde o quisto se desenvolveu. Há criadores que não negam a predisposição genética que certos pássaros têm, mas afirmam que a alimentação pode fazer com que esse problema fique visível nesses pássaros. Criadores que tiveram os pássaros durante um ano ou dois e que depois os venderam foram informados que apareceram quistos nos pássaros, o que leva a pensar que uma má dieta fez surgir os quistos.
Por outro lado criadores que ficaram com pássaros que apresentavam quisto só porque o antigo criador os ia por em liberdade (e consequente morte) relatam que passados vários meses os pássaros estavam completamente diferentes e que nunca mais tiveram quistos, tendo vivido vários anos inclusive. É conveniente referir que um pássaro que tenha alguma vez tido um quisto nunca vai viver tanto tempo como um canário "normal" (10 anos).
Dependendo da localização, estes papos de penas podem ser bastante dolorosos para os pássaros. Se aparecerem numa zona onde causam pressão sobre um nervo ou sobre um órgão, os quistos podem causar modificações da estrutura interna e em casos extremos a morte.
Prevenção: No prevenir é que está o ganho. Para se evitar ao máximo as penas encravadas é recomendável dar aos canários uma alimentação muito variadas porque a maior parte dos alimentos não é completa. Verduras como a alface, nabo (cozido e misturado com a papa), brócolos devem ser dadas não mais do que duas vezes por semana. Além das folhas deve-se dar também o talo. Vitamina B, sais minerais (especialmente o zinco), ácido fólico, e a Biotina também são elementos recomendáveis para se evitar os quistos de penas.
Tratamento: O tratamento consiste na remoção da "bola", do inchaço que contém as penas. Pode ser feito de duas maneiras: colocar um elástico à volta do quisto para que seja difícil ou mesmo impossível o organismo do canário "alimentar" o quisto. O outro método é para mim mais eficaz mas também mais perigoso pois consiste numa pequena cirurgia que vai cortar o mal pela raiz (literalmente). Nunca fiz porque não tenho coragem nem a experiência necessária, por isso recorri a um criador que tinha alguma experiência na remoção dos quistos. Para se remover o quisto este tem de estar "maduro" ou seja seco ou quase seco quer seja pelo elástico e/ou pela aplicação de tintura de iodo. Depois de estar seco faz-se uma incisão no quisto. Não vou explicar para não caírem na tentação de removerem o quisto com as vossas próprias mãos. Mesmo ao fazer uma incisão e remover toda a creatina (papa formada pelas penas encravadas) pode voltar a aparecer uma vez que o organismo fica com uma espécie de memória e fica programado para fazer aparecer um novo quisto. Já vi pássaros a quem foram retirados quisto e têm uma vida normal. Em canários como os Norwich que estão geneticamente predispostos ao aparecimento destes papos, a sua constante remoção não é aconselhável uma vez que a cirurgia vai abrir um buraco no corpo e ao fim de algumas remoções o pássaro não vai aguentar e morre. Nos canários que apareceram os quistos é recomendável não serem utilizados para criação, pois como foi dito anteriormente, os quistos são geneticamente passados aos seus descendentes e mais cedo ou mais tarde esses filhotes vão ter os quistos.
Por Seven:
EU ÍA MESMO PASSAR UM REPORTE DE MINHA EXPERIENCIA COM O GARAZONE EM MINHA FEMEA BRANCA.
COMECEI A APLICAR O GARAZONE EM 13/04/07.
SÃO 3 BOLAS.
2 PEQUENAS, 1 EM CADA ASA.
NESSAS APLIQUEI 1 GOTA NOS 2 PRIMEIROS DIAS E 2 NOS SEGUINTES.
SÃO BOLAS PEQUENAS E JÁ SECARAM.
A TERCEIRA BOLA, ESSA JÁ BEM MAIOR, PINGUEI 2 GOTAS SOBRE A MESMA À CASA DIA.
ESSA PARECE TER PARADO DE CRESCER E SUA EXTREMIDADE ESTÁ COM ASPECTO DE ESTAR SECANDO. AINDA É CEDO PARA JULGAR O SUCESSO COM ESSA.
OBS:- NÃO FIZ NENHUMA PERFURAÇÃO POIS O USO É "TÓPICO"
3 DIAS APÓS O INICIO DO GARAZONE, A CANÁRIA ESTÁ SE MOSTRANDO MAIS ESPERTA E VIVAZ. ANTES ESTAVA MUITO "PARADA"
MAIS À FRENTE VOLTAREI AO ASSUNTO.
ESPERO QUE HAJA SUCESSO E ABRA AS PORTAS AOS COLEGAS O CAMINHO DO SUCESSO.
SEI QUE ESSAS BOLAS DEVERÃO VOLTAR NO FUTURO, TALVEZ EM OUTRO LUGAR. SE SE TRATAR DE BACTÉRIA POR EXEMPLO, QUIÇÁ, PODEREMOS PROPALAR O SUCESSO DEFINITIVO.
Fonte: Wilson Camargo é um "Top User" do fórum "Portal dos canários" uma pessoa digna de confiança e credibilidade
23/03/13
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TIFOS
Sintomas: Asas caídas, penas soltas e diarreia verde. Mortalidade muita elevada e rápida, entre 12 e 24 horas.
Tratamento: O mesmo que os itens 3 e 5.
HEPATITE
Sintomas: Falta de apetite ou fome exagerados. Manchas violáceas no ventre, com hipertrofia do lóbulo hepático.
Tratamento: Pro Livre (5 gotas no bebedouro) noz vômica, Antitóxico SM (vide bula), Epocler (10 gotas no bebedouro por 5 dias). Recomenda-se suspender a farinhada e manter somente alpiste e chicória.
BOUBA (forma aguda)
Tratamento: Neste caso a antibioticoterapia é geralmente ineficaz; a única ação válida é preventiva por vacinação. Existe à francesa “Kanapox” Rhone Merieux e a americana “Poximune C” Biomune Inc.
BOUBA(forma crônica)
Sintomas: A princípio, a queda de pequenas penas ao redor dos olhos. As pálpebras engrossam. Pode parecer plefarite com secreção purulenta que fecha o olho. Lesões epiteliais típicas da varíola. Furúnculos com até 5mm de diâmetro, de cor amarelada/esbranquiçada cheios de líquido purulento. Por vezes eles se cobrem de uma membrana que parece casca e atinge com mais freqüência a fixação do bico junto à cabeça e cavidade interna do bico, faringe e ouvidos. As generalidades dos sintomas são aquelas da forma aguda.
Tratamento: A forma cutânea pode ser tratada com tintura de iodo ou mercúrio cromo em uma solução alcoólica a 3% ou Thuya. A Quemicetina (4 gotas no bebedouro) pode, em alguns casos, mostrar eficiência.
CORIZA
Sintomas: Falta de vivacidade, anorexia, corrimento de cerume das narinas, que pode se tornar um ranho purulento, continuamente freqüente, com tosse. Respiração difícil. Mucosa congestionada.
Tratamento: Limpar as cavidades das narinas com algodão impregnado com permanganato de potássio solução 1/1000. Dar um dos seguintes remédios 100 PS conforme a bula. Linco Spectrin 1 g em 1,5 L. de água, Tylan 200, 1 gota no bico. O tratamento deve ser mantido até o desaparecimento da doença.
DOENÇA RESPIRATÓRIA (crônica) – D.R.C
Sintomas: Dificuldade de respiração, espirros, corrimento nasal e ocular. Esta doença é bastante semelhante à coriza.
Tratamento: Tylan 200 (1 gota no bico), Linco Spectin (1g em 1,5 I. de água), Ofticor (2 gotas no bico). Tratamento de 1 semana.
SINUSITE INFECCIOSA
Sintomas: Corrimento freqüente das narinas e dos olhos que ficam injetados com inchação ao seu redor podendo apresentar pus. O pássaro não come e permanece com a cabeça embaixo das penas recolhido num canto do poleiro ou no fundo da gaiola. Esfrega, seguidamente, o bico contra o poleiro ou arame. Respiração difícil.
Tratamento: Lavar as narinas e olhos com água morna. Pingar 1 gota de Hidrossin em cada narina. Na água pode ser usado Auromicina Avícola, Vetococ, Tylan 200 ou Linco Spectin. A medicação deve ser oferecida conforme a bula.
PIPOCAS DAS PATAS
Sintomas: inchação das juntas e furúnculos nas patas.
Tratamento: Aplicar pomada Nebacetin até a cura e dar na água 5 gotas de Benzitrat.
ESTRES
Sintomas: O pássaro fica sonolento, abatido. Muito especialmente ao retornar de exposições ou viagens longas. Tumulto dentro do canaril provoca agitação nos pássaros, causando-lhes stress.
Tratamento: administrar vitaminas: Potenay 812, ou Vita Gold (5 gotas no bebedouro) e farinhada reforçada com Rosivolt, maça, verdura e jiló.
INFERTILIDADE
Sintomas: ovos claros, o pássaro não entra em forma para reprodução. A fêmea recusa sempre o macho ou vice versa.
Tratamento: vitaminas e alimentação sadia devem ser oferecidos aos pássaros para que na época da reprodução estejam em forma. E recomendável adicionar em 1 quilo de farinhada seca 2 gramas de Vitamina “E” em pó.
CANDIDIASE
Sintomas: Penas arrepiadas, falta de apetite, dificuldade para ingerir alimentos, vômitos e às vezes diarréia.
Tratamento: Assim que aparecer os primeiros sintomas, bons resultados são conseguidos com Micostatin (1 gota no bico) e 8 gotas no bebedouro. Nizoral (1 comprimido transformado em pó adicionado a 1 quilo de farinhada seca) também produz bom efeito.
COCCIDIOSE
Sintomas: A cossidiose raramente provoca mortes rápidas. As penas ficam eriçadas, a ave fica abatida surgindo 0 osso do peito saliente, chamado de peito de falcão. Desidratação e diarréia com fezes com estrias de sangue ou de coloração bem escura.
Tratamento: Vetoco, Coccirex e Amprolium. Os medicamentos devem ser ministrados de acordo com as bulas. Recomenda-se adicionar a farinhada complexo vitamínico e Hidrax ou Pedyalite.
ASPERGILOSE RESPIRATÓRIA
Sintomas: O tratamento é difícil; o ideal é prevenir tratando as sementes com um alumino silicato (seqüestraste). De qualquer forma a cura pode ser tentada com Ancotil na dosagem de 120 a 250 mg por quilo de farinhada seca, oferecida por 3 dias.
Movimento de cauda acompanhando a respiração, abrir e fechar do bico com muita freqüência. A respiração em alguns casos é bastante ruidosa.
Tratamento: Não há tratamento satisfatório com medicamentos específicos, contudo, algum resultado pode ser conseguido com NF 180 (2 g para 1 quilo de farinhada seca) e complexo vitamínico para melhorar a resistência.
ÁCAROS RESPIRATÓRIOS
Sintomas: acesso asmático repentino, porém mais freqüente à noite e à tardinha, ou depois de se alimentar. Respiração penosa, sibilante, com assobio. Acesso de tosse com expectoração contento muitas ácaros. Plumagem em desalinho, abertura do bico sincronizado com os movimentos respiratórios. Após as crises, os pássaros voltam ao estado de aparente normalidade. A presença de ácaros respiratórios Sternostoma Traqueacolum – ocorre, em maior ou menor grau, na maioria dos criadouros.
Tratamento: isolar o pássaro doente. Desinfetar as gaiolas todos os dias com solução Biocid na proporção 2 ml por litro de água. Aplicar vacinação adotando o processo de arrancar algumas penas da coxa do pássaro, esfregando, levemente, uma gota de Ivomec. A medição deve ser repetida 15 dias após e na segunda aplicação da vacina não havendo melhora do pássaro, o mesmo não está acometido de ácaros, devendo ser tentado outro tratamento.
CARÊNCIA DE VITAMINAS
Sintomas: falta vigor, queda de penas fora de época e falta de apetite. Os machos não cantam e de modo geral o pássaro fica adormecido durante o dia no fundo da gaiola.
Tratamento: oferecer 5 gotas de Potenay B12 ou Vita-Gold em bebedouro de 60 ml de água, diariamente. Alternar com Ferro SM no bebedouro por período de 15 a 20 dias. Alimentação enriquecida com maça, jiló e verduras em dias alternados durante 30 dias. Banhos nos dias quentes e sol durante 15 minutos no horário da manhã. A farinhada com ovo cosido não deve faltar.
ENTERITE
Sintomas: Dores abdominais, diarréia, plumas da cloaca sujas pelas fezes, estrias de sangue. Abdômen duro, vermelho violeta. Pára de cantar. Tem muita sede. Emagrecimento rápido.
Tratamento: Dependendo da causa: Vermífugos, coccidiostáticos, antibióticos, antimicóticos. Eliminar as verduras. É útil a administração de 2 gotas de Aderogil no bebedouro de 50 cc.
INDIGESTÃO
Sintomas: Ventre inchado. Fezes duras, cloaca inchada e de cor vermelha. Dificuldade de evacuação.
Tratamento: Dar no bico 2 gotas de óleo de parafina. Introduzir, prudentemente, na cloaca um pouco de azeite de oliva. Administrar verduras, maçã e infusão de tília para beber.
COLIBACILOSE
Sintomas: Sonolência. Falta de apetite. O pássaro se retira para um canto da gaiola. Diarréia esverdeada que deixa as penas ao redor da cloaca sujas. Vômitos freqüentes de alimentos misturados a uma substância e a um fluido esverdeado. Nesses casos a mortalidade é muita elevada entre o primeiro e o segundo dia.
Tratamento: Dentre outros, mencionamos: Zooserine, quemicetina solúvel, Cloranvex e Gentamicina (colírio 1 gota no bico). A medicação deve ser oferecida conforme a bula.
SALMONELOSE
Sintomas: Na forma fulminante o pássaro se retira para um canto da gaiola e fica a dormir, com as penas soltas, asas caídas e com a respiração ofegante. Morte repentina. A parasitose em forma fulminante tem incubação de 1 a 3 dias.
Tratamento: O mesmo descrito no item 3. Além desse, pode ser feito tratamento com sulfas (Vetococ, Neosulmetina, Coccirex). Nota: Durante a criação deve ser evitados o uso indiscriminado de produtos com sulfa, porque esterilizam o macho por 22 dias aumentando bastante o risco de complicações com Cândida.
SALMONELOSE
Tratamento: Além dos medicamentos indicados no caso precedente, dar sulfas com os cuidados recomendados. Os pássaros que conseguem ser curados ficam por via de regra, portadores de germes.
STREPTOCOCOS
Tratamento: Durante 5 dias deve ser oferecido ao pássaro doente um dos seguintes produtos: 100 PS (vide bula), Tylan 200 (1 gota no bico).
PNEUMONIA
Sintomas: Falta de vivacidade. Respiração difícil. O bico pode ficar com uma cor violeta. O pássaro coloca a cabeça para trás debaixo da asa. A cauda acompanha o ritmo respiratório. Febre, asas caídas, penas eriçadas.
Tratamento: Baytril ou Tylan 200 (1 gota no bico) Linco Spectin, Oftcor (2 gotas no bico). Reforçar a alimentação adicionando vitaminas na farinhada.
AEROSACULITE
Sintomas: Respiração difícil e ruidosa com silvos pronunciados. Falta de vivacidade, o pássaro fica infértil e não canta.
Tratamento: O mesmo do item 14.
ASMA
Sintomas: Respiração difícil com acesso asmático muito intenso e freqüente. Queda do poleiro; morte por asfixia. Nos casos muitos graves, imobilidade, olhos entreabertos, penas soltas. Respiração acelerada intermitente com emissão do pequemos gemidos.
Tratamento: Administrar os mesmos medicamentos do item 14.
MUDA ANORMAL
Sintomas: Muda de penas fora de tempo, irregularidade na formação das penas ou quedas contínuas.
Tratamento: Identificar e sanar o problema que pode ser: Mudanças bruscas de temperatura; excesso de calor ou frio; local muito úmido ou muito seco; correntes de ar; mudança de alimentação; Stress; baixa luminosidade durante o dia; excesso de luminosidade artificial. Identificada à causa, administrar boa farinhada enriquecida com vitaminas e mineral diariamente.
TEIGNE
Sintomas: manchas redondas ao redor das pálpebras, perto do bico ou ainda nos ouvidos com formação de escamas seca.
Tratamento: desinfetar bem a gaiola, com Biocid. Aplicar com cautela pomada antimicótica, Canesten.
PARASITOSE EXTERNA
Sintomas: queda de plumagem, emagrecimento, anemia demonstrando as patas pálidas e olhar comprimidos.
Tratamento: desinfetar a casa 3 meses com Kil Red (20 g para 6 litros de água), gaiolas, equipamentos e pássaros. É indispensável que o produto seja pulverizado nas paredes e estantes. O SBP também pode ser usado, contudo, como se volatiliza rapidamente, o risco de reinfestaçâo é maior.
Fonte: http://www.canariosbelga.com.br
23/03/13
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